No dia 16 de setembro de 1999, o DIÁRIO DE CARATINGA noticiou a volta dos caça-níqueis. No dia 23 de novembro, a manchete era “Justiça faz pressão contra caça-níqueis”, pois o governo havia acabado de baixar um decreto proibindo o funcionamento das máquinas eletrônicas em todo o país.
O juiz criminal, José Eustáquio havia mandado confiscar várias pelo menos dez máquinas e condenado três proprietários.
Em outubro e 1999, os caça-níqueis haviam sido liberados pela Loteria Mineira, mas só para maiores de 18 anos.
Assim, ao longo dessas duas décadas do DIÁRIO, os caça-níqueis foram notícia em várias edições, ora apreendidos, ora disponíveis em bares, lanchonetes e até em mercearias.
Na década de 90, período de maior apreensão das máquinas, o nome forte do jogo do bicho na região, o bicheiro Nenenzinho, era apontado como controlador dos caça-níqueis.