Caso foi registrado no Bairro Nossa Senhora Aparecida. Suspeito teria pegado a chave da casa no bolso da mãe da vítima, enquanto ela dormia
CARATINGA- Na tarde de hoje, a Polícia Militar prendeu um homem, acusado de estuprar uma adolescente de 15 anos. O crime aconteceu por volta das 4h da madrugada de ontem, na Rua José Carlos Pereira, Bairro Nossa Senhora Aparecida.
Rômulo Fabrício de Almeida Alves, de 23 anos foi detido após o fato ter sido descoberto pela mãe da adolescente. Somente sete horas depois que a garota contou para a mãe o que havia acontecido e relatou que o crime havia sido praticado pelo jovem, que é seu primo.
De acordo com informações repassadas à Polícia Militar, a vítima estava sozinha em casa. Rômulo teria pegado a chave da residência no bolso da mãe da adolescente, enquanto ela dormia na casa de familiares. A PM também afirmou que a vítima foi submetida a exame de corpo de delito, sendo confirmado o estupro.
Na delegacia, Rômulo apresentou sua versão e disse que manteve relação sexual com a vítima, mas, com o seu consentimento. “Ela me chamou para fumar um baseado com ela, que a mãe dela não estava em casa, falou que ia rolar e rolou. Falei que eu estava com camisinha, só que na hora H eu não estava. Ela ficou preocupada e botou eu na ‘cola’ (sic) como estupro. Ela abriu a janela pra mim e eu entrei, a chave estava com a mãe dela. Eu não tinha chave da casa”.
A vítima conversou com a imprensa e disse como o crime teria acontecido. “Eu estava em casa, dormindo e meu sono é muito pesado. Minha mãe estava na casa da minha tia e ele pegou a chave dentro do bolso dela, abriu a porta da minha casa devagarzinho. Acho que ele passou a mão em mim na hora, por isso eu assustei e ele já estava em cima de mim. Começamos a brigar, ele agarrou na minha boca, cortou ela toda, no meu pescoço, tenho até a marca. Estava gritando, ele falou: ‘Cala a boca, senão te mato’ e realmente falou que seu falasse para alguém, me matava”.
Sobre a história apresentada por Rômulo, a adolescente negou e disse que a versão seria completamente fantasiosa. “Eu nem fumo isso, só vi ele mais cedo e ele também me ameaçou. Nós nunca teve nada (sic), é ele pra lá e eu cá. Quando ele foi embora abri a janela e comecei a pedir socorro, uma amiga minha passou na rua, pulei a janela e ela ficou do meu lado o tempo todo. Nessa hora ele me perguntou porque estava chorando, sendo que ele já sabia o motivo. Agora quero justiça”.