‘Zenóbio Correa da Rocha’, ‘Paulo Roberto Lopes’ e ‘Felipe Moraes Sarmento’. Estes foram os três nomes que o estelionatário, que na verdade se chama Paulo Roberto Lopes, 64 anos, apresentou à Polícia Civil de Inhapim quando estava prestes a dar um golpe em um banco, onde estava pegando um empréstimo de R$ 29 mil em nome de Zenóbio, que reside em Almenara e nem sabia o que estava acontecendo.
Dono de uma extensa ficha criminal, sendo três estelionatos em flagrante, tráfico de drogas e dano ao patrimônio público, Paulo Roberto, que é natural de Caratinga, mas reside em Santa Bárbara do Leste, demonstrou muita tranquilidade e despreocupação ao ser apresentado à imprensa na tarde de ontem. Quando questionado sobre sua idade, Paulo foi irônico e disse que tem mil anos.
Segundo o delegado Fábio de Souza Henrique, Paulo chegou à cidade e procurou uma agência bancária. Depois foi até outro estabelecimento bancário. Então os investigadores passaram a observar seus movimentos e antes que praticasse o crime, acabou sendo preso. Na abordagem ele apresentou dois documentos falsos. No momento da prisão tentou se passar por Zenóbio. “Ele usava nomes falsos para conseguir este empréstimo e causaria grande dano ao banco e ao senhor Zenóbio”, pontuou o delegado.
Paulo Roberto foi autuado por uso de documentos falsos e por tentativa de estelionato.
A AÇAO DO ESTELIONATÁRIO
O inspetor Enoque de Almeida disse que constantemente recebe denúncias de estelionatários que estão agindo na região e esta semana a polícia recebeu a informação de um funcionário do banco pedindo que se analisasse o nome de uma pessoa que queria fazer empréstimo. Depois que descobriram que se tratava de um estelionatário, os investigadores montaram campana no banco e o seguiram Paulo até seu carro, onde havia documentos falsos. Segundo Enoque, durante depoimento, Paulo tranquilamente alegou que comete este tipo de crime frequentemente porque a pena é pequena e que o máximo que ficou preso até hoje foi por 40 dias.
As investigações continuam, pois segundo o inspetor existe uma ramificação com pessoas que montam os documentos falsos, as que compram e quem vai ao banco fazer o empréstimo.