Em Caratinga, 40% dos trabalhadores da Cemig participaram do movimento e já trabalham normalmente
DA REDAÇÃO- De acordo com comunicado emitido pelo Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro), após 52 dias de greve, os eletricitários que prestam serviços à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) suspenderam o movimento, mas permanecem mobilizados, uma vez que ainda não foi fechado acordo.
Os eletricitários voltaram às suas funções na segunda-feira (18), mas aguardam o andamento das negociações. Em assembleia foi decidida uma pauta que gira em torno de quatro eixos principais: retirar as condicionantes da primarização (contratação de 400 eletricistas), garantindo que o processo contemple a seleção interna; garantir o seguro de vida para ativos e aposentados e não tirar nenhum direito; não descontar os dias de greve e participação linear nos lucros.
Na semana passada, a última proposta feita pela Cemig, que manteve reajuste de 10,3%, alinhou alterações no seguro de vida coletivo e propôs reduzir o desconto dos dias parados foi rejeitada. 1.942 eletricitários votaram a proposta da empresa, 74% decidiram pela sua rejeição. A suspensão da greve foi aceita por 61% do total votantes: 1.436.
A decisão de suspender a greve se deu após a sinalização de uma possível intervenção do estado, de maneira positiva às reivindicações da categoria.
Em Caratinga, 40% dos trabalhadores da Cemig participaram do movimento e já trabalham normalmente. Durante o movimento, foram mantidos os serviços essenciais, mas, serviços eventuais ou programados sofreram atrasos.