O círculo da história vai se fechar
Duas pessoas com nomes estranhos para nós: a Katalin Karikó, e o Drew Weissman. Vou chamá-los de Dra. K e Dr. W. São dois nomes que você deveria olhar no Google – duas vidas simples, mas de uma dedicação e vontade de ferro. Eles entenderam na profundidade o que causou a COVID-19, e correram atrás de uma solução, de um remédio, de uma forma de defender a raça humana.
Não se sabia que por trás das vacinas da Moderna e da Pfizer estavam as descobertas destes dois cientistas.
Quantas horas que eles dedicaram em sua pesquisa estranha. Quantas chacotas da parte de seus colegas. Mas persistiram. E o prêmio Nobel de Medicina 2023 foi para eles – uma recompensa justa pela grandiosa descoberta.
Quantos milhões de pessoas foram salvas ao redor do globo terrestre – nós aqui fomos beneficiados também.
Falou-se mal das vacinas. Mas hoje – com essa revelação e premiação – sabemos o outro lado da história, da história verdadeira.
Ao olharmos mais a fundo nessa descoberta e consequentes criações de pelo menos duas vacinas em tempo recorde, descobrimos de novo o potencial de nosso corpo humano de se autodefender, de criar defesas contra-ataques maléficos, contra invasores cruéis.
O relato bíblico diz que não era intenção do Criador que tivéssemos doença ou morte, mas sim uma vida que durasse para sempre, e é isso mesmo que estamos descobrindo sobre o universo – essa expansão sem fim definível, que é um reflexo do Criador, o criador de tudo que existe, dos céus e da terra.
O povo judeu esperava (e ainda espera) um Messias. Pra que? Para salvar o ser humano do mal que leva à morte. Esse não é apenas um inimigo temporal, ou físico, exterior, mas algo dentro de nós que, como um câncer, nos corrói, e tira a VIDA verdadeira.
Quando Jesus veio, com uma característica de Salvador do indivíduo (e com isso, de toda a raça humana), foi mal compreendido, perseguido e morto. A acusação contra ele era que ele se apresentou como o próprio Criador…
Quando ele disse “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida” ele estava apontando na direção certa: Crer nele significa tomar a vacina antipecado!
As curas que ele praticou indicam que ele fez parte da equipe da criação do ser humano, da vida.
O mal maior, porém, pelo qual ele veio e morreu – foi o pecado. Em palavras bem simples, pecado é ir contra o plano do criador. O que muitos acham ser uma “bobagem”, a proibição de “comer da árvore do bem e do mal”, não era uma precaução em vão – era para nos poupar de todos os males, sofrimentos e morte neste mundo.
Nosso primeiro antepassado pensou e agiu como se fosse uma “bobagem”, e tanto ele como seus descendentes pagaram e estão pagando as consequências.
Veja que interessante: até a época da morte de Jesus (acrescente mais uma geração – ano 70) havia no Templo de Jerusalém sacrifícios diários – pelos pecados. Depois, nunca mais. Os judeus religiosos falam hoje que não precisam mais de sacrifício de sangue – agora só precisam fazer boas obras.
Contudo, o Templo será reconstruído, e os sacerdotes judaicos já se preparam para reiniciar aqueles sacrifícios…
É quando a história vai fechar o círculo; e como o profeta Zacarias já tinha visto em suas visões (Zac 12:10),
E derramarei sobre a família de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de ação de graças e de súplicas. Olharão para mim, aquele a quem traspassaram, e chorarão por ele como quem chora a perda de um filho único, … a perda do filho mais velho.
Por isso estou acrescentando: Ele está vivo, e todo o olho o verá!
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum; E-mail: [email protected]