Perguntas Em Aberto
15 Então os reis de todo o mundo,
os governadores e os generais do exército,
os ricos e os poderosos, e todas as outras
nações, tanto escravas como livres,
esconderam-se nas cavernas
e debaixo das rochas das montanhas.
16 E eles clamaram às montanhas e às rochas,
– Caiam sobre nós e escondam-nos dos
olhos daquele que está sentado no trono
e protejam-nos da ira do Cordeiro!
(Ap 6:15-16 – Nova tradução para a língua atual 2000)
Essa situação futura, profética, ainda não chegou.
Mas definitivamente virá a esta terra.
O que faremos então?
Há pessoas que creem em Deus e que não se importam nem um pouco com isso. Dizem,
– O que isso importa para nós? Reinaremos com Jesus e é até possível que ele nos usará para julgar o incrédulo! Estamos bem! Nada a temer!
Pessoalmente creio que é nesse ponto que nossa solidariedade, nossa sensibilidade com o próximo, entra em jogo.
Sim, um dia a oportunidade de se converter, de dar meia-volta e caminhar com Deus chegará ao fim. A porta estará fechada. E quem ficou de fora não conseguirá entrar. Ele perdeu a chance:
– É muito tarde. Agora vem o julgamento de Deus!
Tudo isso é verdade – terrivelmente verdade. Não podemos fazer nada a respeito disso.
Mas nesse ínterim, enquanto ainda não aconteceu, visto que o fim ainda não chegou, o que devemos fazer, o que especialmente aqueles que creem na palavra de Deus deveriam fazer?
– Qual deve ser a nossa atitude para com o próximo?
Porque não sabemos cem por cento se a pessoa que hoje nega a Deus amanhã estará ao meu lado como meu irmão. E vice-versa: se meu irmão que está comigo hoje será um negacionista amanhã.
As necessidades no mundo aumentam a cada dia. Catástrofe após catástrofe em vários locais – onde nunca antes (pelo menos até onde podemos olhar ou ter dados) – estão sendo atingidos nos nossos dias por tempestades e terremotos, e incêndios – milhares de pessoas estão morrendo, terrivelmente machucadas, e os sobreviventes perderam tudo quase num piscar de olhos.
O que devemos estar fazendo?
Quem está lá para ajudar essas pessoas afetadas, pessoas com corações, sentimentos e pensamentos como você e eu?
Podemos deixar isso nas mãos do governo, das Nações Unidas, das grandes organizações de ajuda humanitária como a Cruz Vermelha, etc.?
Qual é a minha responsabilidade como cidadão, e como cristão?
Como posso deitar-me à noite e dormir em paz quando o meu próximo, talvez o meu vizinho, está passando profundas crises, e dores incuráveis?
Há algo que eu, como simples cidadão, como pessoa comum, possa/deva fazer?
E aqueles, meus irmãos, cujos pensamentos estão quase sempre na vida após a morte – que ficam imaginando profundamente a glória da eternidade: é esta a atitude justa que o Senhor Jesus espera de nós?
Aqui eu creio que a resposta é: Sim, e não.
Quero hoje deixar apenas algumas perguntas para quem deseja pensar mais sobre o assunto:
– Será que estou fazendo tudo o que posso/devo?
– Ou será que estou sendo egoísta, totalmente centrado em mim mesmo – talvez na minha família, mas – e olha lá, facilmente posso te desaprovar, e te tirar do “meu” círculo protegido?!!!
– Até onde vai nossa sensibilidade para com o próximo?
– Quem não é mais “meu” próximo?
– Quando alguém se torna o próximo do outro?
Que o Cristo vivo – que não ficou no túmulo – possa nos tocar de dentro para fora, e abrir nossos olhos para o que podemos fazer nessa vida!
Um grande abraço para você!
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum; E-mail: [email protected]