Ao Deus de Abraão Louvai
“Ao Deus de Abraão louvai, do vasto céu senhor!
Eterno e poderoso pai e Deus de amor.
Augusto Jeová que terra e céu criou!
Minha alma o nome exaltará do grande Eu Sou!
Ao Deus de Abraão louvai – eis, por mandado seu,
Minha alma deixa a terra e vai gozar no céu!
O mundo desprezei, seu lucro e seu louvor.
E Deus por meu quinhão tomei, e protetor!
Meu guia Deus será – seu infinito amor!
Feliz em tudo me fará, por onde eu for.
Tomou-me pela minha mão, em trevas deu-me luz.
E dá-me eterna redenção, o meu Jesus.
Meu Deus por si jurou; eu nele confiei!
E para o céu que me preparou, eu subirei.
Na glória o hei de ver, confiado em seu amor,
E para sempre engrandecer meu Redentor!”
O que é uma fé viva?
Quando ela se manifesta, se apresenta?
Como ela se apresenta?
Os versos poéticos acima estão baseados no texto bíblico de Êxodo 3:14-15, e milhões de pessoas como você e eu têm cantado repetidamente, e com muita emoção.
A autoria é atribuída a um juiz da cidade de Roma, Daniel ben Judá, por volta do ano 1400.
É um legado que nos foi passado, e que nos lembra do maior legado de todos: a FÉ.
O nome que aparece logo na primeira linha é do humano que chamamos – tanto no Cristianismo, mas sobretudo no Judaísmo, e também no Islamismo – aquele que pela primeira vez neste mundo demonstrou que cria que existe um Deus que não é apenas todo-poderoso, capaz de criar os céus e a terra, e tudo o mais que existe, mas que também se revelou a nós de diversas formas: melhor, talvez, cujo interesse por nós humanos é tão grande que, na sua imensa sabedoria, proporcionou que o homem possa se relacionar com Ele pessoalmente.
Um Deus pessoal – um Deus que fala, que sente, que se comove!
Um Deus – cujas criaturas semelhantes a Ele nós todos somos – que pode ser “captado” pela nossa mente finita, entendido e amado com nossa alma e coração, que é a parte mais profunda do ser humano, e a quem unicamente podemos/devemos prestar adoração intensa e continuamente!
Nós como família do Reverendo Uriel e Profa. Mariana Leitão estamos todos voltados para o nosso Criador, tanto na vida como nos momentos de despedida dessa vida aqui na terra.
Cantamos esse hino com toda a força de nossas vozes, porque suas palavras expressam a esperança que temos visto em nossos pais, em nossa família – em todos os momentos, mas principalmente, quando temos de dizer adeus a um ente querido nosso.
É que nos amamos. Sim, não somos uma família perfeita, e nem sempre estamos prontos para nos abraçar.
Mas quando pensamos um pouco mais, naquilo de fundamental, profundo que nossos pais deixaram para nós, estamos unidos, nos amando e confraternizando.
A fé tem sido o centro de nossas existências.
Sabemos que temos falhas, que somos humanos e que nem sempre nos portamos à altura dos nossos padrões.
Mas nosso refúgio, nosso lugar seguro é Aquele em quem nosso pai por adoção – Abraão, pôs sua confiança, a sua esperança, o seu tudo. E ele partiu para se encontrar com Ele na Eternidade.
E como vemos nos Evangelhos, na pequena história que nosso Senhor Jesus contou, que o pobre, marginalizado, cansado desta vida, de nome Lázaro, foi parar – após sua partida daqui, pela morte biológica, física – ele foi para “o colo de Abraão”!
Esse é um lugar seguro, é um lugar amoroso, onde poderemos descansar de todas as dores, sofrimentos, decepções e tristezas!
No colo do nosso Pai!
Nos braços de nosso amado Salvador Jesus!
Finalmente chegando em casa, no eterno Lar!
Queridos, esse legado é para todos – ele está aí à disposição de todo aquele que deseja ter uma vida de fé e futuro!
Foi isso que o Reverendo fez! O convite está sempre válido, a porta continua aberta!
Não deixe de entrar – como Jesus de fato disse: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Deixe Cristo, o Senhor, ressurreto e vivo, entrar hoje em sua vida!
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum; E-mail: [email protected]