O diretor-presidente da Consuplan Consultorias, Élder de Abreu, responsável pelo concurso público da Prefeitura Municipal realizado em 2006, compareceu à sessão da Câmara Municipal no dia 22 de março de 2006 atendendo ao requerimento dos vereadores da bancada de oposição. O grupo solicitou ao diretor, em nome dos candidatos a uma vaga na Prefeitura, que esclarecesse os métodos de avaliação dos candidatos.
O público queria que Éder justificasse a reprovação de pessoas habilitadas aos cargos aos quais pleiteavam e a aprovação de pessoas inaptas. Além dessas questões foram levantadas outras dúvidas que só podiam ser levadas ao conhecimento do diretor da Consuplan por meio de bilhetes.
Éder falou por quase três horas, tentando esclarecer os fatos, mas sem êxito. Ele não convenceu vereadores e muito menos o público.
IMORAL
Era grande a insatisfação das mais de 200 pessoas que haviam feito as provas e estavam ali para protestar contra o que julgavam imoral.
Éder foi incisivo quando descartou qualquer possibilidade de cancelamento do concurso. O clima esquentou na Câmara, mas a sessão prosseguiu até o final graças ao apoio da Polícia Militar que foi requisitada pela Câmara para conter os ânimos mais exaltados.
O diretor da Consuplan precisou sair escoltado da sessão.