Membros dos CBHs da bacia participaram de um seminário, em Brasília, para conhecer as ações de reparação, previstas no TTAC, que estão sendo executadas pela Fundação Renova
DA REDAÇÃO – Um seminário, promovido pelo IBAMA e pelo Comitê Interfederativo da Fundação Renova, sediado em Brasília, nos dias 24 e 25 de agosto, teve como objetivo apresentar às autoridades e à comunidade o andamento das ações de reparação ambiental, previstas no Termo de Transação e Ajustamento de Conduta, firmado entre a mineradora Samarco e entes do Governo, após o rompimento da barragem de Fundão. Membros do Comitê de Integração e dos Comitês de rios afluentes da Bacia do Rio Doce participaram do encontro, a fim de acompanhar de perto o cumprimento do acordo e das atividades de mitigação dos impactos ambientais, sociais, cultural e econômicos causados pelo desastre, que causou a morte de 19 pessoas e a contaminação do Rio Doce, em toda a sua extensão, em novembro de 2015.
Representantes dos governos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, prefeitos das cidades impactadas e outras autoridades estiveram presentes no encontro. Representando o CBH-Doce, participaram do encontro o presidente e o secretário executivo do colegiado, Leonardo Deptulski e Edson Valgas; além do vice-presidente do CBH-Doce e presidente do CBH-Piranga, Carlos Eduardo Silva e o secretário adjunto do CBH-Doce e presidente do CBH-Manhuaçu, Senisi Rocha. Para representar a porção mineira, também estiveram presentes o vice-presidente do CBH-Piracicaba, José Ângelo Paganini; o presidente do CBH-Santo Antônio, Felipe Benício Pedro; o vice-presidente do CBH-Suaçuí, Hernani Santana e o presidente do CBH-Caratinga, Ronevon Huebra. Já da porção capixaba da Bacia do Rio Doce, participaram o secretário executivo do CBH-Guandu, Jonnyr Moreira; o presidente do CBH-Pontões e Lagoas do Rio Doce; Antônio Ruy; o secretário executivo do CBH-Barra Seca e Foz do Rio Doce, Marco Antônio Lima e a presidente do CBH-Santa Joana, Dhara Hibrya Pagel.
“Fazer com que essas ações do CIF, executadas pela Fundação Renova, estejam em sintonia com o que está previsto no Plano Integrado de Recursos Hídricos é uma aceleração no processo de recuperação e revitalização da Bacia do Doce”, comentou Deptulski. “Esse conjunto de ações nos dá uma esperança de estarmos acelerando o trabalho de recuperação e revitalização do Doce. Por isso, nosso empenho é fundamental e temos que, cada vez mais, estarmos juntos, apoiar, mas também fazer a crítica e cobrar quando necessário. Este é nosso papel nos comitês de bacia, fazer a gestão das águas na Bacia do Doce”, finalizou Leonardo Deptulski, presidente do CBH-Doce.