Saiba como prevenir e tratar alergia alimentar, erlichiose, insuficiência renal, obesidade, depressão, artrose e otite.
1. Alergia alimentar
Esse tipo de alergia surge quando o organismo do animal reage a determinadas substâncias presentes no alimento. O quadro surge mais frequentemente devido a conservantes e outros componentes químicos presentes em rações industrializadas, mas pode aparecer até por conta de proteínas da carne bovina.
Sintomas: o cão ou gato se coça até se ferir; também são comuns disfunções gastrointestinais, como vômitos e diarreia.
Como prevenir: além do cuidado ao escolher as marcas de ração, é necessária a higienização adequada do comedouro, principalmente se ele for de plástico.
Tratamento: Em geral, é necessário suspender a ração costumeira por especiais ou mesmo refeições caseiras, com a devida orientação do veterinário.
2. Erlichiose (doença do carrapato)
Trata-se de uma grave infecção transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gênero erlichia. E ataca mais cães do que gatos. A contaminação acontece quando o carrapato se alimenta do sangue de um animal doente e depois parasita outro que até então estava saudável.
Sintomas: são vários, a começar por uma grave anemia. Surgem ainda febre, vômito, diarreia, tosse, dificuldade para respirar, perda de apetite e hematomas, além de inflamação nos olhos, hemorragia, insuficiência renal, alterações neurológicas e de comportamento.
Como prevenir: O ideal é a aplicação mensal de medicamentos contra ectoparasitas.
Tratamento: é feito com remédios prescritos pelo veterinário.
3. Insuficiência renal
A perda da capacidade de filtragem dos rins causa a retenção de ureia e creatinina no sangue, o que é extremamente prejudicial por se tratar de substâncias químicas. Por outro lado, água, proteínas e vitaminas são perdidas pela urina. No entanto, surge também como decorrência de infecções e intoxicações graves.
Sintomas: emagrecimento, perda de apetite, vômitos, diarreia, anemia. Urina clara e frequente.
Como prevenir: exames regulares, sobretudo se a raça é mais propensa a ter a doença – como beagle, lhasa e sharpei, no caso dos cães.
Tratamento: adoção de uma dieta com suplementos vitamínicos e redução de proteínas e terapia com fluidos e eletrólitos.
4. Obesidade
Sim, nossos pets também engordam se comem demais e não praticam exercício para queimar as calorias a mais.
Sintomas: além do excesso de gordura visível na silhueta do pet, ele apresenta pouco fôlego durante os passeios e muita sede.
Como prevenir: a quantidade e o tipo da ração devem ser adequados ao pet, em relação a idade e tamanho.
Tratamento: uma vez instalado o problema, é preciso combatê-lo com a prática de exercícios e uma dieta balanceada.
5. Depressão
Nossos amigos também padecem do mal dos tempos contemporâneos: a depressão. Tanto cachorros como gatos podem apresentar quadros de melancolia.
Sintomas: o animal passa a recusar comida ou deixa de interagir com o tutor como de costume
Como prevenir: uma boa forma de manter a saúde mental do bicho de estimação, especialmente no caso dos cachorros, é passear com ele para que faça exercício e produza substâncias que fazem bem ao cérebro
Tratamento: é preciso consultar um veterinário. Ele irá prescrever florais de Bach ou mesmo antidepressivos para tratar o animal.
- Artrose e artrite
Esses problemas surgem em cães e gatos geralmente nas idades entre 8 e 13 anos. A artrite é uma inflamação de desenvolvimento mais rápido e em geral está ligada a traumas ou infecções nas articulações. Por sua vez, a artrose se desenvolve mais lentamente. E está relacionada a fatores como peso excessivo e exercícios que exigem muito esforço das articulações do animal
Sintomas: dificuldade de locomoção, perda na amplitude de movimentos, inchaço na articulação e alteração de sua temperatura, diminuição das atividades físicas, dificuldade para mover-se ao urinar ou defecar, agressividade ao ser carregado ou tocado.
Como prevenir: uma alimentação balanceada que evita que o pet ganhe peso em excesso também ajuda a não sobrecarregar as articulações.
Tratamento: inclui dietas e controle do peso, exercícios, fisioterapia, uso de anti-inflamatórios e, quando necessário, cirurgia.
7. Otite
Também conhecida como inflamação de ouvido, pode ser originada por infecção, parasita, fungo ou mesmo pela presença de cera. Sintomas: o bicho de estimação passa a coçar muito as orelhas e balançar a cabeça com frequência.
Como prevenir: durante o banho, proteja as orelhas do pet. Ao limpar a parte externa do ouvido, tome cuidado para não machucá-lo. Tratamento: depende da origem da doença. Serão usados, assim, remédios específicos para combater a bactéria, o parasita ou o fungo que tenham causado a moléstia.
E aí, você ainda tem dúvidas a respeito dessa ou de outras doenças? Então, entre em contato conosco e garanta maior qualidade nos cuidados com a saúde do seu melhor amigo!
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