Por Patrícia Nayara Estevam*
Olá, leitor!
O assunto de hoje, apesar de parecer corriqueiro e muito falado nas redes sociais, continua sendo um tema que gera muitas dúvidas por parte das pessoas. Pré e probióticos: você sabe o que são e como eles podem ser introduzidos na nossa alimentação diária? Qual a diferença básica entre os dois? As respostas para todas essas perguntas você encontrará no artigo de hoje.
Para início de conversa, é importante falar um pouquinho sobre os impactos negativos que a rotina da vida moderna pode causar em nós seres humanos. Com a correria do dia a dia, 24 horas parece ser muito pouco para fazermos tudo aquilo que precisamos: trabalhar, estudar, dedicar um tempo para a família, fazer compras no supermercado, arrumar a casa, ser social. Diante de tantos compromissos diários, deixamos de lado o cuidado com nosso bem mais precioso, a saúde! O estresse físico e emocional, aliado ao sedentarismo e o alto consumo de produtos ultraprocessados criam o ambiente perfeito para o aparecimento de doenças.
Sabendo disso, é importante incluir em nossa vida alguns hábitos que podem prevenir ou retardar esses efeitos danosos que muitas vezes são inevitáveis. A utilização de pré e probióticos é vista pela ciência de forma positiva e promissora podendo nos ajudar muito nesse sentido.
Probióticos são microrganismos vivos que quando são usados em quantidades adequadas tem a capacidade de conferir benefícios à nossa saúde. São as famosas “bactérias do bem” que podem ser encontradas em alimentos fermentados como o kefir, kombucha, iogurte e leite fermentado com lactobacilos ou então é possível comprá-los na farmácia prontinhos para consumo na forma de cápsulas, comprimidos ou sachês.
Sabe-se que a utilização regular de probióticos (com orientação adequada) contribui para a manutenção de uma microbiota intestinal saudável, trata diarreias e constipação, melhora o sistema imunológico, ameniza a intolerância à lactose e pode até mesmo prevenir alguns tipos de câncer.
Já os prebióticos são representados pelas fibras alimentares, que não são digeridas pelo nosso organismo e servirão de alimento para nossas bactérias intestinais benéficas, estimulando sua proliferação. Como bons exemplos podemos citar a inulina, lignina e pectina e se você quiser incluí-las em sua alimentação diária é preciso consumir vegetais folhosos, frutas com a casca, legumes e cereais integrais.
Pensando em algumas opções práticas para o dia a dia, o farelo de aveia é um bom exemplo de prebiótico que pode ser introduzido em nossas preparações de forma simples e barata e caso você queira consumir um probiótico junto, coloque um pouco desse farelo em um iogurte (leia o rótulo e procure aquele com lactobacilos e bifidobactérias na composição).
Por fim, durante uma consulta com um nutricionista, converse melhor com ele para que você possa fazer uso consciente daquilo que a nutrição tem de melhor para lhe oferecer. E fica aqui uma dica: alimente-se bem e garanta mais saúde para toda a vida!