LUZ NO MEIO DA CONFUSÃO Oremos pela paz

Confusão!

 

Se alguém no espaço – fora da Terra – tivesse apenas a cobertura da televisão para os acontecimentos do dia sete de setembro no Brasil, ele poderia ter as reações mais estranhas.

A primeira impressão poderia ser:

“Havia muitos sentimentos ruins no ar:

Pareciam dois lados quase que extremamente opostos;

Ambos com muitas coisas boas na agenda;

Ambos em favor do Brasil,

Do povo,

Dos esquecidos, dos que não têm vez nem voz.”

 

Se, porém, além da mídia televisiva, essa pessoa tivesse acesso às motivações e razões verdadeiras por trás das palavras proclamadas, ou gritadas, e os atos praticados – uma espécie de ultrassom ou radiografia da mente deles –

– Será que a reação seria diferente?

Estou falando de algo que ainda não existe.

Seria uma espécie de aparelho, poderoso, miraculoso, que pudesse revelar o que o agente quer de fato. Imagine as tão conhecidas “promessas” – o que o fazedor delas realmente tinha em mente? Pois você pode prometer algo que você já sabe que quem ouve vai gostar, mas que você não pode, ou nem quer cumprir – você falou para agradar, para talvez ganhar apoio, o voto, nada mais!

O que precisamos para que haja respeito, paz, ordem e justiça – para todos?

Como chegar lá? Isso leva tempo?

Qual é a função das autoridades governamentais? Por que existem eleições, e partidos, e candidatos?

Em países democráticos geralmente a palavra de quem fala é testada, comprovada pela vida da pessoa. Se houver discordância, incoerência com suas ações (por exemplo, no tratamento de pessoas próximas, a integridade, a lealdade, etc.), fala-se claramente que o que ele diz é “mentira”, e que ele é “um mentiroso”, com a conclusão terrível de que todas as palavras dele muito provavelmente estão infestadas desse gérmen daninho da “mentira”.

 

Dizer que uma coisa é verdadeira e falar a verdade – viver a verdade – são duas coisas diferentes.

A pessoa íntegra nem fica preocupada com o que suas palavras provocam. Pois fica a cargo de cada um aceitar ou não aceitar o que ouve.

Mas numa nação como a nossa, isso não pode ficar nisso. Todos estamos cientes das manchas sujas na roupa de tantas autoridades – como acreditar nelas?

O pessoal lá no espaço fica confuso também.

Única coisa que podem dizer é: – Que gente estranha! Parece que estão de brincadeira!

O pior que eu acho é que há muita gente com fome, com sede, e não tem nem comida nem água potável para beber. Estão sem direitos, vivendo na própria terra como perseguidos, fugitivos, refugiados – sem casa, sem identidade, sem roupa, sendo criminalizados injustamente, deixados ao léu – sem que ninguém se interesse, ou cuide deles.

“República” significa primeiro a “coisa pública”, isto é, aquele aparato que criamos para tratar e administrar os direitos de todos, e principalmente, daqueles que foram deixados ou “passados” para trás.

O que é consciência?

Quem deveria pôr a mão na consciência?

 

…….

 

Vou terminar citando a Bíblia. O conselho no Salmo 122.6 é para todos nós:

 

“Ore pela paz de Jerusalém [cidade ou país]”

 

É isso que todos podemos fazer, e devemos fazer – sempre!

 

A segunda parte do versículo tem uma promessa:

 

“Aqueles que a amam estão seguros [ou são prósperos].”

 

Esse é o meu apelo se você ainda não estiver fazendo: NÃO deixemos de orar pela nossa nação, começando por nossa cidade:

Que os governantes sejam homens não somente de bem, mas também honestos, sinceros e VERDADEIROS!

SINTO IMPORTANTE TAMBÉM LEMBRAR:

Você não está só. Vamos acionar o “ponto de Deus” em nosso cérebro pela oração.

 

E mais uma vez:

 

“Orando em todo o tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda a perseverança e súplica por todos os santos.” (Ef 6.18)

 

Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum rudi@doctum.edu.br