Mulher é agredida, tem quarto incendiado e moto danificada
INHAPIM – Três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica, de acordo com a 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, feita pelo Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV). Dentro dessa triste realidade, está a inhapinhense Marli do Carmo Fonseca Guerra, 52 anos.
Há cerca de dez dias, Marli viveu um pesadelo em sua casa junto do companheiro de 37 anos. A mulher conta que foi enforcada, agredida com chutes, além de ter seu quarto incendiado e a moto bastante danificada. “A gente morava junto há um ano e meio, ele tinha muito ciúmes, nem deixava ir na casa da minha mãe. Ele me enforcou, a minha filha de 13 anos começou a gritar por socorro, mas mesmo assim, ele me jogou no chão e não soltou meu pescoço. Só depois que minha menina gritou muito, ele soltou”, contou Marli ainda assustada.
No dia do ocorrido a polícia foi acionada, mas o agressor havia fugido. Ainda com medo do que possa acontecer, Marli pediu medida protetiva, e espera que o agressor pague pelos danos materiais que lhe causou e que seja preso para que nenhuma outra mulher seja agredida por ele. “Eu quero que a justiça seja feita, a prisão dele e meus bens recuperados, tenho medo que ele volte a fazer algo comigo e minha menina ficou com trauma, nem consegue ir à cozinha sozinha”.