Durante a fuga, veículo colidiu contra árvore e pegou fogo. Suspeitos foram presos em Realeza
CARATINGA/REALEZA – O taxista Rondinele Teixeira da Silva, 35 anos, conhecido como “Manobrinha”, teve o seu carro roubado na manhã de ontem. Ele trabalha no ponto de táxi do terminal rodoviário de Caratinga e foi fazer uma corrida solicitada por Túlio Rodrigues dos Santos, 20, e Weverton da Silva Siqueira, 25, até Santa Bárbara do Leste, porém durante o trajeto, na altura da ‘Serra do Peão’, na BR-116, a dupla anunciou o assalto e tomou o táxi. Mas acabaram colidindo o veículo contra uma árvore e foram presos em Realeza, distrito de Manhuaçu.
Rondinele relatou que os bandidos engatilharam uma arma, que mais tarde ficou comprovado que se tratava de uma réplica de pistola 9 mm, e apontaram para sua cabeça. Não tendo alternativa, o taxista entregou o seu automóvel.
O taxista acionou a Polícia Militar, que imediatamente iniciou uma operação de cerco e bloqueio. Os militares de Realeza fizeram rastreamento até Dom Corrêa e quando retornavam, receberam a informação de que o táxi roubado havia sido visto em Vila de Fátima, também distrito de Manhuaçu. A PM se deparou com o carro e deu ordem de parada, porém, os suspeitos não obedeceram e continuaram empreendendo fuga pela rodovia. Próximo ao distrito de Realeza, o assaltante que estava ao volante perdeu o controle da direção, o táxi saiu da pista e bateu em uma árvore. Os policiais chegaram em seguida e prenderam Túlio e Weverton.
Com os suspeitos, os policiais apreenderam uma réplica de pistola 9 mm, além de, aproximadamente, R$ 600. A réplica da arma de fogo chamou atenção dos policiais pela semelhança.
De acordo com levantamentos da PM, Túlio veio de Belo Horizonte e Weverton é de Caratinga. Inclusive havia contra Weverton um mandado de prisão em aberto.
Devido a colisão, os suspeitos sofreram ferimentos leves e foram encaminhados para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Manhuaçu. Após serem medicados, eles foram conduzidos para Delegacia de Polícia Civil.
DEIXAR A PROFISSÃO
Conforme levantamentos feitos pela PM, a dupla chegou a abordar outro taxista, mas não conseguiram combinar o preço da corrida. Só então que eles procuraram por Rondinele.
O taxista Rondinele ficou bastante traumatizado com o assalto e também começa a ‘contabilizar’ o prejuízo. Ele revelou que o seguro não cobre 100% do valor do veículo, mas está grato por não ter se ferido e saído com vida do episódio. Sua intenção é mudar de profissão para não correr o risco de passar por situação parecida no futuro.