ICE
Na última semana, os contratos de café em Nova Iorque e Londres trabalharam em queda nos três primeiros dias da semana, feriados no Brasil devido aos festejos de carnaval, mas quinta-feira (15) e sexta-feira (16) voltaram para o positivo e fecharam em alta.
ICE II
Na ICE Futures US, em Nova Iorque, os contratos para março próximo encerraram o pregão de sexta em alta de 155 pontos a US$ 1,9085 por libra peso. Os contratos para maio próximo, bateram em US$ 1,8765 na máxima do dia, oscilaram 385 pontos entre a máxima e a mínima, e encerraram o pregão em alta de 155 pontos, a US$ 1,8670 por libra peso. Na ICE Europe, em Londres, os contratos de robusta para março próximo fecharam sexta em alta de 26 dólares, valendo US$ 3.231 por tonelada. Os contratos para maio fecharam hoje com ganhos de 33 dólares a US$ 3.141 por tonelada.
Estoques
Os estoques de cafés certificados na ICE subiram sexta-feira (16) 4.800 sacas e estão em 307.262 sacas. Há um ano totalizavam 840.604 sacas, quando já eram considerados criticamente baixos. Caíram neste período 533.342 sacas. Esses estoques subiram na última semana 9.467 sacas e na semana anterior 30.905 sacas. Caíram 1.395 sacas no mês de janeiro. No mês de dezembro cresceram 27.158 sacas. No mês de novembro apresentaram queda de 165.072 sacas e no mês de outubro, a queda totalizou 52.807 sacas. No mês de setembro esses estoques caíram 58.986 sacas. No mês de agosto, a queda foi de 45.369 sacas e no mês de julho de 16.163 sacas.
Estoques globais
Continuamos com baixos estoques globais de café e consumo mundial em alta; com repetidos eventos climáticos extremos em todo o mundo; tensões políticas crescentes, com a invasão da Ucrânia e ataques terroristas, pelo Hamas em Israel, agora agravados por ataques de rebeldes Houthi à navios no Mar Vermelho, que dificultam, praticamente interrompem, importantes rotas comerciais marítimas. Essa conjuntura internacional conturbada, cheia de incertezas, gera muita instabilidade e o forte sobe e desce nas cotações do café.
China
Chama a atenção o avanço da China nas compras de cafés do Brasil. O mercado vai se consolidando e a potência asiática manteve em janeiro o sexto lugar no ranking dos maiores compradores de nossos cafés. No primeiro mês deste ano, a China importou 168.761 sacas, ampliando em 153,9% o volume que adquiriu no mesmo mês de 2023.
China II
Além do avanço no volume importado do Brasil, destaca-se o fato da China estar comprando também os cafés brasileiros de qualidade. Ainda não é um mercado consumidor de robustas produzidos pelo Brasil, mas têm realmente avançado bastante. Em comemoração aos 50 anos de relações comerciais Brasil/China, o setor exportador se programa para avançar com as ações de promoção de imagem dos cafés do Brasil e alavancar os negócios nesse mercado (Cecafé/Notícias Agrícolas).
Dólar e o mercado
O dólar caiu sexta-feira (16) 0,04 % frente ao real e fechou a R$ 4,9670. Ontem caiu 0,06 %. Na sexta-feira anterior (9) encerrou a semana a R$ 4,9610. Em reais por saca, os contratos para maio próximo em Nova Iorque fecharam sexta a R$ 1.226,68. Quinta-feira (15) fecharam a R$ 1.216,99. Encerraram o pregão na sexta-feira passada a R$ 1.256,70. O mercado físico brasileiro permaneceu calmo nos poucos dias úteis desta semana, com volumem baixo de negócios fechados.
Embarques
Até dia 16, os embarques de fevereiro estavam em 983.547 sacas de café arábica, 142.068 sacas de café conilon, mais 72.856 sacas de café solúvel, totalizando 1.198.471 sacas embarcadas, contra 1.663.941 sacas no mesmo dia de janeiro. Até o mesmo dia 16, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em fevereiro totalizavam 1.671.076 sacas, contra 2.413.161 sacas no mesmo dia do mês anterior.
Bolsa Nova Iorque
A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 9, sexta-feira, até o fechamento do dia 16, caiu nos contratos para entrega em maio próximo 480 pontos ou US$ 6,35 (R$ 31,54) por saca. Em reais, as cotações para entrega em maio próximo na ICE, fecharam no dia 9 a R$ 1.256,70 por saca, e sexta-feira, dia 16, a R$ 1.226,68. Ainda na última sexta, nos contratos para entrega em maio, a bolsa de Nova Iorque fechou em alta de 155 pontos.