Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos alerta que chuvas não foram suficientes para manutenção dos mananciais
CARATINGA – Em janeiro deste ano, o DIÁRIO DE CARATINGA publicou entrevista com o secretário de Meio Ambiente e Serviços Humanos, Álvaro Tápias Chinchilla. Ele manifestou sua preocupação em relação à falta de chuvas em Caratinga, que já estava se refletindo em baixa da vazão do Córrego do Lage.
Reforçando a situação de alerta, a Copasa confirmou a queda da vazão na Estação de Tratamento de Água de Caratinga, baixando para 170 litros/segundo, quantidade esta insuficiente para a garantia da normalidade do abastecimento na cidade de Caratinga.
Através de vistoria no manancial do Ribeirão do Lage foram identificadas uma série de intervenções irregulares no manancial, ocasionadas por irrigantes de propriedades rurais à montante da captação da Copasa, provocando a redução da vazão no ponto de captação da empresa.
Álvaro confirmou que havia intenção de decretar estado de emergência, caso não chovesse nos primeiros dias de fevereiro. Choveu, mas não o suficiente para abastecer os mananciais satisfatoriamente. A Reportagem entrou em contato novamente com a Prefeitura de Caratinga para saber se o quadro ainda permanece.
A Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos informa que ainda não foram suficientes as chuvas torrenciais para manutenção dos mananciais, portanto, o município ainda corre o risco de decretar estado de emergência, caso não haja trabalha em conjunto envolvendo a sociedade, no que tange ao equilíbrio natural e a coibição dos desperdícios.
Sendo assim, a o secretário de Meio Ambiente, Álvaro Tápias, reforça que as políticas estão voltadas à conscientização e responsabilidade socioambiental, com a participação efetiva da educação ambiental, fiscalização municipal e toda a secretaria empenhada no combate a escassez hídrica, que assola não somente Caratinga, mas praticamente todo o país.