CARATINGA – Na tarde de ontem, foram publicadas as primeiras exonerações de funcionários que exerciam cargo de comissão na Prefeitura de Caratinga. Ao todo foram 13 nomes publicados no Diário Eletrônico do Executivo.
Foram exonerados Silvana Patrícia Souza Pereira, do cargo de chefe de Seção de Ensino Infantil (CC-2); Marcone de Faria Lima, coordenador de Unidade de Saúde (CC-1); Juber Guido Maciel Filho, diretor de Departamento de Pecuária (CC-3); Claudio de Oliveira Barbosa, assessor técnico de Educação (CC-1); Fernanda França dos Santos, diretor de Departamento de Assistência a Saúde e Projetos (CC-3); Daniel Fernandes Correa, chefe de Seção de Imagem Fotográfica (CC-2); Aline de Oliveira Alvarenga, chefe de Seção de Benefício (CC-2); Maria de Lourdes Mendes da Silva Dornelas, coordenador Social (CC-2); Shelma Sales, coordenador Social (CC-2); Diacuhi Alves de Araújo Santiago, coordenador de Unidade de Saúde (CC-1); João Pereira Campos, chefe de seção de Manutenção de Oficina (CC-2) e João Roberto Campos, diretor de Departamento de Execução de Obras Rurais (CC-3).
Ainda foi exonerado, a pedido, do cargo de provimento efetivo de Fiscal Tributário, do quadro permanente da Prefeitura, Tiago Figueira Ramos.
Recentemente, a administração de Caratinga anunciou que seriam necessárias medidas para enfrentar a crise. Na segunda-feira, 24 de agosto, Caratinga esteve dentre as mais de 500 prefeituras mineiras que aderiram a um ato organizado pela Associação Mineira dos Municípios (AMM), questionando a baixa arrecadação para as cidades, o que comprometeria a prestação de serviços.
Na ocasião, o prefeito Marco Antônio Junqueira salientou que a cada R$ 100 o município fica apenas com R$ 18, ou seja, R$ 56 reais ficam com o Governo Federal e R$ 26 com o Governo Estadual. Além do protesto, foram anunciadas demissões de servidores contratados e de cargos comissionados.
Marco Antônio ressaltou que as medidas tomadas estão relacionadas à diminuição de funcionários, corte de cargos políticos e renegociação com prestadores de serviços. Na reunião da Câmara de terça-feira (1°), outros comentários em relação ao corte de secretarias municipais.
Boa parte das demissões atingiu a área da Educação e alguns profissionais se manifestam no movimento “Luto pela Educação”. Mas, de acordo com a Prefeitura de Caratinga a crise econômica nacional já reduziu cerca de 30% da receita do município. Os gastos com o funcionalismo público aproximam-se dos 54%, que é limite constitucional.
São esperadas publicações de outras demissões nas próximas semanas, além das possíveis secretarias que serão extintas.