DA REDAÇÃO – Desde ontem, a tarifa de energia da Cemig terá reajuste médio de 28,8%. A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu o percentual de reajuste extraordinários das distribuidoras. O índice varia de 2,2% a 39,5%. Para o consumo residencial, a alta em Minas será de 21,39%.
A alta servirá para cobrir o corte de repasse do Tesouro Nacional para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e os custos com a compra de energia. Além disso, o sistema de bandeiras tarifárias terá aumento de 83,3% também a partir do dia 2, passando de R$ 3 para R$ 5,5 no consumo de 100 kW/h.
O impacto será maior para as distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Isso porque só as três regiões pagam pela compra de energia de Itaipu e a cota da CDE é 4,5 vezes maior também. Em nota, a agência reguladora afirma que “no que se refere à compra de energia, o efeito mais representativo foi a variação dos custos de Itaipu. A energia dessa usina é alocada na forma de cotas às distribuidoras que atuam nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e representa aproximadamente 20% da compra de energia dessas concessionárias. As tarifas a serem aplicadas por Itaipu em 2015 foram reajustadas em 46%, em dólar”, diz o texto.
No país, em média, o consumo residencial é de 163 kW/h, ou seja o aumento da bandeira tarifária deve ter impacto médio de R$ 8,96, quando ativada a cor vermelha. A partir da semana que vem, o governo federal deve iniciar campanha nacional para incentivar a economia de energia elétrica e combater o desperdício.
O impacto será maior para as distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste