Papa Bento XVI
O Papa bento XVI foi o chefe maior da Igreja Católica e bispo de Roma do dia 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013.
Nascido em 16 de abril de 1927, num sábado santo, em Markti na Alemanha. Foi o 265º papa de Igreja Católica Romana. Educado no seio de uma família convencional descendente de camponeses. O pai era chefe de polícia e a mãe dona de casa.
Serviu o exército alemão.
Entrou para o seminário aos 12 anos. Na adolescência estudou latim e grego. Tocava piano com maestria.
Filho e Joseph e Maria, e teve 2 irmãos mais velhos: George e Maria.
O pequeno Joseph passou a infância e adolescência em Traunstein, perto da fronteira com a Áustria. A juventude não foi uma época fácil para ele. Viveu durante o período nazista e sua família o educou rigidamente para enfrentar essa dura realidade. Os nazistas mantinham uma postura hostil contra a Igreja Católica, naquela época. Ele presenciou um momento terrível em sua vida, quando os nazistas açoitaram o seu pároco antes da celebração da Santa Missa. Essa árdua experiência o fez descobrir a beleza e a verdade da fé em Cristo.
Aos 16 anos foi chamado para servir seu país na infantaria alemã. Depois, continuou os estudos no seminário em Freising.
Recebeu a ordenação sacerdotal no dia 29 de junho de 1951. Logo depois começou a lecionar na Escola Superior em Freising. Em 1953 formou-se doutor em Teologia com a tese: Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho.
Assumiu a função de presidente da comissão encarregada da preparação do catecismo da Igreja Católica, de 1986 a 1992.
Aos 50 anos foi nomeado Arcebispo de Munique e Freising no dia 25 de março de 1971. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de 80 anos, e assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Escolheu como tema: Colaborador da verdade.
Participou do conclave que elegeu o Papa João Paulo l e do Papa João Paulo II. Foi nomeado pelo papa João Paulo II Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional. Enviado pelo papa à celebração do XII centenário da criação da diocese de Paderborn.
Como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, aprovou o documento Memória e Reconciliação: A Igreja e as culpas do passado. Acompanhou o pedido de perdão do Papa João Paulo II no jubileu do ano 2000.
Nesse ano, tornou-se membro honorário da Academia de Ciências do Vaticano.
Em 2005 foi eleito Papa. Quando voltou à Polônia, em 2006, visitou no dia 28 de maio o campo de concentração de Auschwitz. Ali rezou diante das 22 lápides. Disse que aquele lugar era um acúmulo de crimes contra Deus e contra o homem, sem igual na história.
De 9 a 13 de maio de 2007 visitou o Brasil por ocasião da quinta conferência geral do episcopado latino-americano e do Caribe ocorrido em Aparecida. Nessa ocasião canonizou Santo Antônio de Santana Galvão, primeiro santo nascido no Brasil.
No dia primeiro de maio, com a presença de grande multidão, beatificou o seu antecessor, João Paulo II.
Depois de 8 anos de pontificado, renunciou e no dia 11 de fevereiro de 2013 leu suas declarações. Disse sentir-se frágil para cumprir fielmente sua missão. Estava fraco e doente, não podendo liderar a Igreja. Os jornais de Roma disseram que dois motivos aceleraram a renúncia de Bento XVI: os casos de pedofilia cometidos por sacerdotes católicos e os desajustes do banco do Vaticano.
Como papa emérito, viveu uma vida reclusa de oração. Quando adoeceu gravemente, sentiu que estava no final da vida e disse: Não estou me preparando para uma despedida, mas para um encontro.
Faleceu no dia 13 de dezembro de 2022. Uma incalculável massa humana assistiu aos funerais proclamando sua santidade imediata. É considerado o maior teólogo da atualidade.
Ele que, em vida, abençoou um jovem com câncer terminal e lhe restituiu a vida, agora no céu, fará muito mais pela Igreja e por todos nós. Rezemos e invoquemos sua proteção.