Mais uma manifestação em prol da Escola Estadual Monsenhor Rocha

Mobilização aconteceu na manhã de ontem

Expectativa é que convênio para construção seja assinado amanhã

SANTA BÁRBARA DO LESTE- Alunos, professores e pais de alunos da Escola Estadual Monsenhor Rocha, em Santa Bárbara do Leste, realizaram mais uma manifestação na manhã de ontem. O objetivo foi pressionar o Estado a cumprir com um cronograma estabelecido e que pode colocar fim ao impasse enfrentado há quatro anos pelos estudantes, que estão distribuídos em espaços improvisados.

Atualmente, 814 alunos estão matriculados na escola. No ato realizado ontem, os participantes caminharam até o terreno onde a escola será construída, na Rua Máximo, centro. Com cartazes, eles reforçaram a necessidade de um espaço digno para o aprendizado.

Movimento tem por objetivo chamar atenção das autoridades

Com uma planilha de serviços em mãos totalizando R$ 3.709.888,71; eles aguardam apenas a assinatura de um convênio entre a Secretaria de Estado de Educação e a Prefeitura de Santa Bárbara do Leste, o que tem expectativa de ocorrer amanhã, como explica a professora Silvânia Teixeira. “Nesses quatro anos que estamos aqui nessa igreja é a primeira vez que a gente chega mais perto de ter alguma coisa concreta. Na sexta-feira (31/3), a Landinha (diretora da 6ª Superintendência Regional de Ensino de Caratinga) esteve aqui e trouxe a planilha de custos da obra. Ficou marcada para essa quarta-feira (5) a visita dos representantes de Belo Horizonte e devem assinar o convênio com a Prefeitura. Se o convênio estiver de acordo com o que a Prefeitura precisa, a prefeita está com boa vontade de assinar e sabe a importância pra cidade inteira. A gente espera que esse acordo venha com repasse de maneira que a Prefeitura vá aceitar, porque a escola é estadual, mas é importante pra cidade inteira”.

Alunos pedem construção de nova escola

Juliana Mota é mãe de dois alunos e segue na luta pela construção de uma nova escola. Ela afirma que durante a passeata de ontem, os pais optaram por dar continuidade à greve dos alunos, até que haja uma resposta concreta sobre o convênio entre Estado e Prefeitura. “A greve já entra na terceira semana. Há quatro anos, quando eu e algumas mães tiramos nossos filhos do antigo espaço, eram pequenininhos e até hoje estamos nessa situação. A igreja agora vai entrar em reforma, uma questão que estamos muito preocupados, mais uma situação de improviso, os meninos vão ter que mudar a entrada, em frente a BR. E agora a gente está vendo mais o empenho do estado para que a obra seja construída no tempo mais hábil. Os alunos do turno da tarde virão para que a equipe de Belo Horizonte possa ver de perto a realidade dos alunos, todo o trajeto que eles fazem e a rotina. A previsão deles voltarem para as aulas é na quinta-feira (6), se for celebrado esse convênio”.