A sétima arte sempre me deu momentos inesquecíveis. Desde criança, sempre fui encantada com filmes.
E nesse tempo de isolamento social, um dos momentos de entretenimento mais significativos para mim, é ver filmes.
Todo filme bom realmente impressiona e deleita, por isso quando gosto, compro e coleciono em minha galeria pessoal. Vejo-os novamente toda vez que a lembrança deles me assalta.
Rever um filme é como reler um livro. Quando releio uma obra, não encontro nada novo nela, mas encontro algo novo em mim. Isso ocorre porque em cada época da vida temos apelos e buscas diferentes em nós. Ao rever um filme, encontro uma mensagem nova, de acordo com o meu atual momento.
Há um livro cujo título é “Lugares para visitar e conhecer antes de morrer.” Nele há referências especiais sobre as cidades mais interessantes do mundo. Assim, também, poderiam fazer um livro com o nome dos melhores filmes do mundo, segundo especialistas, cineastas e expectadores do mundo inteiro.
Tenho dicas:
“Casablanca” – filme com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Mostra um amor passado em época conturbada de guerras. Não há lugar para pieguismo, mas para uma paixão vivida com altivez e maturidade. Esse filme foi eleito o filme do século, tal a aceitação de todas as plateias. Ele venceu até “E o vento levou” que é outra magnífica película.
“Lendas da paixão” é outro filme que mostra a genialidade de um elenco escolhido com perfeição para dar o resultado que colheu. Brad Pitt, Anthony Hopkins, Julia Ormond fazem desse épico uma opção para rever.
Mesmo sendo uma comédia romântica “Uma linda mulher” protagonizada por Julia Robert e Richard Gere, foi vista por um número incontável de expectadores mundo afora. Outra comédia romântica protagonizada por Julia Robert é “Por amor”, de uma sensibilidade aguçada que vai direto ao coração.
Interessante notar que sendo comédia romântica, o público sempre acha que é água com açúcar. Mas na verdade, esses dois filmes são leves, mas com conteúdo que diverte.
“Perfume de mulher – com Al Pacino e Chris O’Donnell, é até hoje um dos melhores filmes a que um número infindável de pessoas assistiu, segundo entrevista publicada há pouco. Ele deu a Pacino o Oscar de melhor ator. O coadjuvante Chris O’Donnell encantou pelo talento em interpretar um jovem sem experiência de vida e humilde. A cena em que Pacino dança um tango, ficou na memória de todo mundo e, de vez em quando, ela é mostrada na televisão.
“Pontes de Madson” – com Meryl Streep e Clint Eastwood arrebatou um público imenso mergulhado na sensibilidade da história. Aliás, Meryl Streep é uma das melhores atrizes do cinema americano. Várias vezes indicada ao Oscar, já conquistou o cobiçado troféu. No início de sua careira artística fez um filme com Robert de Niro, outro monstro sagrado do cinema. O filme era “Amor à primeira vista”! Vale a pena ver e sentir a ternura desse filme que nos faz acreditar no amor que pode acontecer por acaso.
E por falar em amor que inspira, temos “Diário de uma paixão” – amor eterno que começou, durou e se eternizou.
“O encantador de cavalos” com Robert Redford e Kristin Scott, também emociona e mostra como é possível um começo tão simples se desenrolar em um conteúdo surpreendente.
Nastassja Kinski e Wesley Snipes protagonizaram um filme cujo final oferece um susto delicioso que faz bem. Não consegui rever esse filme. Não consegui comprar nem vê-lo outra vez. Vou continuar buscando. Vale a pena emocionar de novo com um conteúdo tão original.
A lista é infinita. Fico por aqui sugerindo aos meus leitores essas joias da sétima arte. A quarentena vai agradecer.
Marilene Godinho