A Inteligência Artificial Tem Preconceitos!
Fiz um teste ontem no meu app Chat-GPT – Open AI.
Perguntei para ele se havia diferença entre o Deus do Antigo Testamento e o do Novo.
A resposta foi rápida e errada:
“1. No Velho Testamento, Deus é frequentemente retratado como transcendente e onipotente, enquanto Jesus, no Novo Testamento, é considerado a manifestação encarnada de deus na forma humana.”
Por que está errada essa primeira resposta?
Porque Jesus, como o Filho desse Deus maravilhoso, retratado no Antigo Testamento não somente como uma entidade severa, com os mandamentos na mão, mas como a PESSOA mais interessada no nosso bem! E que uma vida sem valores, e sem princípios, não é vida boa nem para a própria pessoa, nem para as pessoas ao nosso redor.
Temos a ideia – passada por causa de um estudo MUITO SUPERFICIAL do Antigo Testamento que (só pelo jeito de chamarmos ele de “Velho” já demonstra que perdeu seu valor para nós!) ele – citando agora o Chat IA – o Deus do Velho Testamento muitas vezes interage com os seres humanos de maneiras diversas, incluindo julgamento e intervenções diretas.”
Um Deus severo!??
Essa é infelizmente a imagem que a maioria das pessoas inclusive os cristãos, os cristãos do Brasil e do mundo, tem de Deus Pai.
Estamos errados!
Agora que estou conversando com o Chat, e já coloquei para ele que o nome certo é Antigo e não Velho Testamento, as respostas são um pouco diferentes, um pouco melhores:
Perguntei: “No Antigo Testamento, quem é que é misericordioso, generoso e interessado no pobre, na viúva, no órfão, no estrangeiro?”
A resposta foi rápida:
“No Antigo [ele não diz mais “Velho”] Testamento, muitos textos destacam a misericórdia, a generosidade e o interesse em cuidar dos vulneráveis, como pobres, viúvas, órfãos e estrangeiros. Isso é enfatizado em várias passagens [desculpe, centenas, milhares de passagens que infelizmente nós não temos lido com atenção, mas superficialmente!] e Deus é frequentemente retratado como aquele que cuida dessas pessoas.”
A resposta está bem melhor!
Para hoje, apenas esse pequeno teste, e que a gente comece a duvidar de nossos preconceitos que temos contra o Antigo Testamento.
O Deus que agiu no passado é o mesmo.
Como Jesus mesmo disse, “eu e o Pai somos um” – que isso não nos leve a teorias mirabolantes, mas sim ao que interessa: as principais características tanto de Jesus como do Pai são as mesmas, dentre elas o amor, o perdão, a solidariedade profunda com cada um de nós, desde o mais pequenino e mais fraco, mais necessitado, até o mais forte, poderoso e arrogante.
Precisamos de Deus na nossa mente, mas mais ainda, no centro de nossas emoções e motivações – no coração, de onde – como disse o nosso amado e inesquecível Senhor – “procedem as fontes da vida”.
Por isso estou acrescentando mais uma vez: Jesus está vivo, e – um dia – todo o olho o verá!
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum; E-mail: [email protected]