Orçamento geral estima aumento na receita de Caratinga para 2024

Após aprovação pela Câmara Municipal, foi publicada a lei que estima a receita e fixa a despesa do município de Caratinga para o exercício financeiro de 2024.
Conforme o documento, o Orçamento Geral estima a receita bruta em 488.798.300,00 (quatrocentos e oitenta e oito milhões, setecentos e noventa e oito mil e trezentos reais), com uma dedução de R$ 33.796.000,00 (trinta e três milhões, setecentos e noventa e seis mil reais), referente à Contribuição ao FUNDEB e Descontos Concedidos, apresentando uma Receita Líquida de R$ 455.002.300,00 (quatrocentos e cinquenta e cinco milhões, dois mil e trezentos reais), cujo valor da despesa foi fixado no mesmo valor em obediência ao princípio do Equilíbrio Orçamentário.
Para o ano de 2023, a receita foi estimada em R$ 446.871.000,00 (quatrocentos e quarenta e seis milhões, oitocentos e setenta e um mil reais); com uma dedução de R$ 32.046.000,00 (trinta e dois milhões, quarenta e seis mil reais), apresentando uma Receita Líquida de R$ 414.825.000,00 (quatrocentos e quatorze milhões, oitocentos e vinte e cinco mil reais).
A receita será realizada mediante a arrecadação dos tributos, rendas, transferências e outras receitas correntes e de capital. A despesa será realizada segundo a discriminação dos quadros demonstrativos de órgãos, funções e subfunções, categoria econômica e grupos de natureza da despesa.
O Poder Executivo também fica autorizado a abrir créditos adicionais suplementares ao orçamento das despesas, utilizando como recurso a anulação parcial ou total de dotação até o valor correspondente a 50% da Receita Prevista; abrir créditos suplementares, utilizando-se da totalidade do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; e utilizando-se da totalidade do excesso de arrecadação.
Também fica autorizada utilização de reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes, outros riscos e eventuais imprevistos e demais créditos adicionais, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2024.

 

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Exportações mineiras alcançam US$ 37,3 bilhões no ano e estado tem o maior superávit nacional em outubroResponsável por quase 13% das exportações brasileiras, Minas tem o melhor desempenho na balança comercial pelo segundo mês consecutivo DA REDAÇÃO – Com o aumento de parceiros comerciais, Minas Gerais encerrou os dez primeiros meses deste ano com US$ 37,3 bilhões em exportações. O valor representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024. O estado foi responsável por 12,9% das comercializações nacionais, sendo o terceiro maior exportador no acumulado de 2025. No mesmo período, o saldo da balança comercial alcançou superávit de US$ 21,9 bilhões. Até outubro, as importações somaram US$ 15,4 bilhões, um crescimento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Minas segue sendo o quinto principal importador brasileiro. Ainda segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Minas Gerais registrou o terceiro maior fluxo comercial do Brasil (US$ 52,7 bilhões). O valor representa um crescimento de 6,4% ao do ano anterior. “Os resultados reforçam que estamos no caminho certo para encerrar 2025 com números maiores do que foi registrado em 2024. Isso reflete o fortalecimento de Minas como ator importante no comércio exterior, que se deve ao apoio do Governo do Estado aos empreendedores mineiros”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Mila Corrêa da Costa. Café, ouro e veículos impulsionam Entre os produtos exportados no ano, as vendas de café aumentaram em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 44,6% frente aos dez primeiros meses de 2024. Na sequência, vem o ouro com US$ 1,2 bilhões (72,6%) e os veículos com US$ 248,6 milhões (89,6%). No ano, Minas exportou seus produtos para dez países a mais do que em 2024, reforçando o potencial do estado em alcançar novos parceiros comerciais. No período, houve crescimento das exportações para 105 mercados, dentre os quais o Canadá registrou o maior valor e percentual (US$ 582 milhões e 66,8%). Em seguida, vem a Argentina (US$ 490,3 milhões e 39,4%); o Reino Unido (US$ 420,8 milhões e 77,4%); o Japão (US$ 237,1 milhões e 26,0%) e a Itália (US$ 232,4 milhões e 31,9%). Maior estado superavitário do Brasil Somente em outubro, Minas somou US$ 4,2 bilhões em exportações, com alta de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo o segundo maior exportador brasileiro no período. Novamente, o estado registrou o maior superávit do Brasil (US$ 2,5 bilhões), pelo segundo mês consecutivo, assim como em setembro. Entre os principais produtos exportados em outubro, o café também foi o produto mais relevante, representando 28,4% da pauta exportadora mineira, seguido dos minérios de ferro e seus concentrados (26,2%); ouro (7,2%); açúcares (4,9%) e ferro-ligas (4,8%). Minas também foi o maior exportador brasileiro de carboneto de silício (US$ 2,4 milhões); tijolos, placas (lajes), ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes (US$ 2,3 milhões); medicamentos (US$ 2,3 milhões); e queijos e requeijão (US$ 430,2 mil). Varginha foi a principal cidade exportadora em outubro, com participação de 8,2% nas vendas mineiras para o exterior, seguida por Guaxupé (7,2%), Nova Lima (5,3%), Paracatu (5,3%) e Araxá (4,9%). Lideram nas importações No décimo mês de 2025, as compras internacionais somaram US$ 1,7 bilhão. As principais mercadorias adquiridas foram: automóveis de passageiros (5,7%); adubos (fertilizantes) azotados (4,1%); hulhas (3,6%); veículos automóveis para transporte de mercadorias (3,3%) e partes de tratores e veículos de uso especial (3,3%). Betim liderou nas importações entre os municípios importadores, com percentual de 17,2%. Na sequência vem Extrema (12,8%), Uberaba (12,0%), Pouso Alegre (5,7%) e Belo Horizonte (5,1%).