Este final de semana foi de clássicos em diversos estaduais espalhados pelo Brasil. Um dos confrontos mais tradicionais e de enorme rivalidade teve um caratinguense como destaque. O goleiro Jeferson, cria da escolinha do União Rodoviário e América, descoberto por Cláudio Maguila que logo depois brilhou nas categorias de base do Atlético, é um ídolo incontestável já faz um bom tempo no futebol do norte/nordeste. Em Alagoas, o “Paredão” como é conhecido, conseguiu a proeza de se tornar ídolo no CSA, assim como também no rival CRB. Depois de conquistar Alagoas, Jeferson atualmente defende o Campinense de Campina Grande, na Paraíba. Não demorou muito pra se tornar ídolo também no Rubro Negro paraibano. No clássico deste domingo contra o Treze, Jeferson mais uma vez foi decisivo com grandes defesas. Ao final, ouviu o estado inteiro gritando seu nome como reconhecimento. A vitória da Raposa (Campinense) por 2 a 0 contra o Galo (Treze), teve Jeferson mostrando porque é chamado de Paredão.
Deu Raposa
O clássico é sempre o jogo mais esperado do campeonato. Não importa se tem um grande valor em termos de classificação, a rivalidade envolvida se encarrega de dar uma importância maior que outros jogos. Não teve essa história de se estudarem no começo da partida. Aliás, me surpreendi com a postura do time de Mano Menezes. A marcação alta, forçando o erro atleticano, não era esperada. Por outro lado, o alvinegro criou suas melhores oportunidades na bola parada de Otero. Para a Raposa o resultado foi importante na manutenção da primeira posição na tabela. Isso garante vantagem nos confrontos de mata-mata na próxima fase. Já o Galo, terá que conquistar alguns pontos para melhorar sua colocação. Afinal, a 4ª posição com 12 pontos é muito a baixo do esperado. Principalmente se levarmos em conta que mais três times somam os mesmos 12 pontos. Portanto, é bom vencer o próximo compromisso contra o Uberlândia.
Parabéns Galinho
Artur Antunes Coimbra completou 65 anos neste último sábado. Falando assim, muitos irão se perguntar, E daí? Mas, se eu disser que Zico, o Galinho de Quintino, fez aniversário, aí sim a grande maioria irá se lembrar do genial camisa 10 do Flamengo e da seleção. Contemporâneo de Maradona, muitos dizem que só não foi melhor que o argentino porque não conquistou uma Copa do Mundo. Na minha humilde opinião, depois de ver tudo que ele fez no clube, na seleção, na Itália e no Japão onde elevou o futebol de patamar, só posso dizer, azar da Copa do Mundo que não teve o prazer de ser conquistada por um dos maiores craques de todos os tempos.
Rogério Silva