Curso de Fisioterapia realiza oficina para estudantes e profissionais

A coordenadora do curso de Fisioterapia, Juliana Carvalho Reis, faz a abertura do evento

CARATINGA – Na última terça-feira (07), o auditório da Unidade II do UNEC sediou mais uma Oficina Diagnóstica. O evento é organizado semestralmente pelo curso de Fisioterapia e, pela primeira vez, teve um público formado tanto por acadêmicos quanto por profissionais graduados.

A coordenadora do curso de Fisioterapia, Juliana Carvalho Reis, faz a abertura do evento

De acordo com a coordenadora do curso, Juliana Carvalho Reis, a abertura da oficina para fisioterapeutas formados veio de uma necessidade apontada pelos próprios profissionais. “Eles nos procuram porque nós sempre trazemos novidades. Temos então a oportunidade de transpor os muros da universidade e incluir os nossos ex-alunos, bem como as pessoas que já estão no mercado há mais tempo, para que elas atualizem seus conhecimentos junto com os acadêmicos”, declara.

A programação do encontro trouxe duas palestras, sendo a primeira com o tema “A mobilização precoce do paciente crítico”. Sabatha Santopietro, fisioterapeuta que fez a apresentação, acredita que esse trabalho exige esforço coletivo e dedicação dos profissionais envolvidos. “É um tema bastante desafiador. Precisamos nos lembrar de que cada ação, quando trabalhamos em equipe, é reativa. Se estamos ao lado de uma pessoa que não se esforça, tendemos a não nos esforçar também”, ensina.

Duas palestras formaram a programação

Já a segunda palestra foi ministrada por dois consultores do Método Blomberg, que trabalham com esse tratamento em Carangola. A técnica chegou ao Brasil há menos de um ano e busca integrar os reflexos primitivos do ser humano para chegar à cura de diversas doenças. “Através do método, é possível obter resultados excelentes no tratamento do autismo, doença de Parkinson, Alzheimer, crianças com problemas no desenvolvimento neuromotor, entre outros”, enumera Graziela Carvalho, uma das palestrantes.

Graziela Carvalho e Octavio Amazonas, consultores do Método Blomber

Octavio Amazonas, também representante do Método Blomberg no Brasil, conta que existe a possibilidade de utilização em diversas áreas. “A grande beleza do método é a multidisciplinaridade. Ele pode ser aplicado por fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e professores do ensino fundamental, por exemplo. E cada um vai olhar seu paciente, aluno ou cliente por um ângulo, mas os resultados melhoram a qualidade de vida da pessoa como um todo”, afirma.

A organização da oficina ficou a cargo dos estudantes do décimo período. Erika Leles foi uma das pessoas que participaram desse processo, e acredita que os conhecimentos passados no evento serão muito proveitosos para o público. “Durante a pesquisa dos temas, muita coisa me chamou a atenção. Para nós, estudantes que estamos perto de concluir o curso, é muito importante ter acesso a essas informações por causa do estágio”, comenta.