Caragalo na área
Que a torcida atleticana em Caratinga é enorme, assim como no restante de toda Minas Gerais não restam dúvidas. Porém, agora, de forma mais organizada, a exemplo de torcidas de outros clubes. Recebi esta semana no programa Abrindo o Jogo os diretores da Caragalo, Marconi Filho e Ariana Campos. Num papo bem descontraído, contaram que começaram a se organizar num grupo de WhatsApp e resolveram criar a torcida. Além disso, contaram que a paixão pelo Galo foi passada pelos pais. Os jovens demonstram muito conhecimento de futebol e principalmente do Atlético. Ambos estão muito confiantes no bicampeonato da Libertadores e concordam que o time é um dos favoritos ao título do Brasileirão. Que o exemplo da Fla-Caratinga e agora da Caragalo, inspire torcidas de outros clubes que contam com números expressivo de torcedores em Caratinga.
Segue o Brasileirão
Depois da estreia sem gols contra o Náutico pela Série B, sem dar um único chute pra gol, a torcida do América tem toda razão pra se mostrar preocupada. Porém, com a chegada do experiente Bill e de William, acredito que possa ter uma evolução.
O Cruzeiro, que venceu na estreia contra o São Paulo mesmo sem jogar um grande futebol, vai a Ilha do Retiro encarar o Sport Recife que foi goleado pela Ponte Preta na primeira rodada. Entretanto, não significa que terá vida fácil, Ney Franco deve colocar em campo seu time titular. Do lado cruzeirense, Mano Menezes espera por Thiago Neves pra definir sua equipe. Independente disso, penso que a postura deve ser diferente. Não será sempre que jogará mal e conseguirá vencer.
Depois da grande exibição pela Libertadores com show de Cazares, o Atlético terá o Fluminense pela frente. Aliás, o momento é tão bom que Roger pode igualar recorde do time de Cuca com 12 vitórias consecutivas no Independência. Com o retorno de Victor e com todo o time à disposição, sem dúvida tem o favoritismo para o jogo. Porém, o time de Abel Braga sabe muito bem como jogar quando é pressionado. Sabe usar bem os contra ataques.
Vexame Rubro Negro
A eliminação flamenguista em mais uma Libertadores na primeira fase é um vexame sim. Derrota para o San Lorenzo na Argentina não. O problema é quando uma significa a outra. Olhando para os elencos, o Fla tem mais que os dois classificados no grupo. Porém, ninguém fica impune a um técnico que insiste com um jogador que não sabe chutar, um atacante que não sabe escolher a chuteira adequada para o jogo, e pra completar, um técnico que escolheu mal às soluções de banco para o jogo e tem a terrível mania de tentar garantir 1 a 0. O Flamengo controla o jogo, mas não define. Não mata o adversário. Não é o único responsável. Entretanto, o técnico Zé Ricardo ainda não tem o tamanho do Flamengo e dos objetivos traçados. Para o Brasileirão, continuo achando que apesar de tudo, está entre os três favoritos. Afinal, a competição tem outro formato e tempo de recuperação.
Rogério Silva
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