Resenha da boa
Esta semana recebi no programa Abrindo o Jogo dois jovens desportistas que tem feito a diferença em seus respectivos clubes. Aurimar Moreira, presidente do Palmeiras de Santa Efigênia, e Deyvison Lopes, presidente do Dom Lara. A resenha no programa tratou principalmente sobre os rumos da Liga Caratinguense de Desportos a partir de 2017 quando o atual presidente Paulo Afonso deixará o comando da entidade. Ambos tem feito um trabalho de reestruturação e resgate do prestígio de suas agremiações. Porém, deixaram claro que pelo menos nesse momento, pelos compromissos com suas comunidades, não pretendem se candidatar a presidência da LCD. Entretanto, estão dispostos a contribuir para o fortalecimento da entidade. Independente de quem seja eleito presidente da Liga para o ano que vem, acho que não pode abrir mão de dois jovens com tanta disposição, qualificação e boas ideias. Precisamos de mais gente assim. Interessados em colaborar pra termos um futebol cada vez mais organizado. Diferente de muitos que preferem apenas criticar.
Mercado mineiro
Férias na verdade só pra jogadores. Técnicos, dirigentes e empresários trabalham muito nesse período na montagem dos elencos. O América, com uma receita bem inferior aos grandes rivais, terá que usar da criatividade e categoria de base pra montar um time competitivo capaz de brigar pra voltar a Série A.
No Atlético, parece que dinheiro não será o problema. Com um extra de 23 milhões em premiações em 2016, o Galo terá sob o comando de Roger a possibilidade de ter um ano bem melhor. Além disso, ir ao mercado com inteligência é não sair contratando só pra satisfazer a torcida que esta vendo o principal rival contratar.
O Cruzeiro é em minha opinião quem mais deve mudar pra 2017. Diogo Barbosa, lateral esquerdo; e Luiz Caicedo são os primeiros reforços para próxima temporada. Além disso, o retorno do ex-volante Tinga na função de gerente de futebol é também uma novidade boa. Afinal, conhece bem o clube e se preparou para a função.
Tecnologia: Deu ruim
Sou um dos grandes defensores do uso da tecnologia para esclarecer lances polêmicos no futebol. Não estou entre aqueles que acham que irá “tirar a graça do futebol”. Num esporte com tanto investimento, onde se movimentam bilhões no mundo todo, não se pode mais admitir que tudo fique simplesmente nos ombros de um trio, que por mais bem preparado, não consegue ver tudo. Porém, da forma que esta sendo feito no Mundial de Clubes da FIFA, interferindo em qualquer lance, atrapalhando o andamento do jogo, e tornando lances simples em confusos, não tem como apoiar. Aliás, não me parece ser o mundial o Melhor momento para se testar tal tecnologia. Fiquei com a impressão que ninguém estava preparado pra ela.
Rogério Silva
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