Margareth Maciel de Almeida Santos
Doutora Sociologia Política
Membro do Instituto dos Advogados do Brasil- IAB
Onde chegamos? Quem é JANOT?
RODRIGO JANOT, ex-procurador-geral da República Federativa do Brasil, uma das mais altas autoridades de nosso país, confessou ao Supremo Tribunal Federal que quase “lavou a honra da família com sangue” e publicou a história em seu novo livro. O ex-procurador, tinha a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes e após o crime, cometeria suicídio. Sabem por quê? Irritou-se com suspeitas que teriam sido lançadas contra sua filha.
Será isso verdade?
O que importa é que uma autoridade, quem deveria provar sua ilibada conduta, além de ter prometido zelar pela Constituição Federal de 1988, estimula milhões de brasileiros a continuarem a escolher o caminho da violência para resolver os seus problemas.
Vivemos dias após dias, ataques a tiros por todos os lados, mortes de inocentes, violência contra as mulheres, contra os próprios filhos, filhas e por aí vai… “balas chamadas perdidas”. A sociedade decide quem deve morrer e quem deve viver e ainda é arrastada por exemplos de corrupção, violência, de autoridades. O Brasil está deflagrado!
Será que o ódio político provocado na sociedade não deveria buscar construir um país capaz de fugir das medidas violentas e autoritárias que vigoraram durante a ditadura? Não deveríamos propor programas capazes de resolver os problemas pelo dialogo?
Ainda destaco que a Policia Federal realizou uma operação de busca e apreensão na casa de Janot, atrás da maldita arma. Tudo ocorreu, porque Dias Tofolli abriu uma investigação para apurar uma suposta violação a ministros do STF. Tofolli indicou outro ministro para conduzi-la, sem passar por distribuição. Esse ato viola as regras de um Estado de Direito, o princípio acusatório, inclusive a separação de poderes, sendo que o titular da ação penal é o MPF.
Só Freud explica!
Paz e Bem!