CARATINGA– Nesta terça-feira (20), o candidato à reeleição pelo Novo, governador Romeu Zema, cumpriu agenda de campanha em Caratinga. A comitiva contou ainda com a participação do candidato ao Senado Marcelo Aro (PP).
A concentração aconteceu na Praça Cesário Alvim com apoio do prefeito Dr. Welington e do vice-prefeito Ronaldo da Milla. Zema caminhou pela área central, cumprimentando apoiadores e, em seguida, reuniu-se com lideranças da microrregião no Vind’s Hotel.
Em entrevista coletiva à imprensa, Romeu Zema comentou a visita a Caratinga. “Deve ser a terceira ou quarta visita minha a Caratinga como governador, como empresário já tinha vindo aqui 10, 15 vezes. O que nós tínhamos em Minas Gerais eram governadores de Belo Horizonte, falo que sou governador de Minas, estou no chão de fábrica acompanhando os acontecimentos. Os prefeitos sabem disso, poucos governadores deram tanta abertura, tiveram tanto contato com os prefeitos”.
Para Zema, Minas Gerais hoje está numa média “muito superior ao Brasil”. “Devido esse trabalho conjunto entre o governo do Estado e as Prefeituras que estão recebendo aquilo que é de direito delas, que nós estamos pagando o presente e o passado que não foi pago. Os prefeitos que foram desrespeitados, desconsiderados, hoje estão recebendo. O motivo de eu estar aqui é para reforçar esse meu compromisso com o povo mineiro, com os prefeitos e pisar aqui no meio da rua, coisa que outros governadores não faziam”.
O governador ainda comentou a recuperação de rodovias em todo o estado com mais de 70 frentes de trabalho, pelo Programa Provias. “Isso é apenas o início. Esse ano de 2022, pela primeira vez, em mais de 10 anos, vamos encerrar o ano com a situação das rodovias melhor que nós iniciamos o ano. As rodovias só estavam passando por um processo de deterioração, era só operação tapa-buraco. A Cemig está investindo aqui na região em novas subestações, está levando energia trifásica para todos os micros e pequenos proprietários rurais. Isso vai causar uma revolução aqui na região e em todo o estado”.
Zema ainda comentou a alegação do candidato em Minas Alexandre Kalil (PSD) que citou, durante um debate na Band, que a dívida corrente do estado foi a R$ 58 bilhões. “Recebi uma dívida descomunal e os 853 prefeitos são testemunhas que estou pagando. Agora, como parte da dívida é dolarizada e o dólar desvalorizou, é normal que ela aumente. Não contraí um centavo de dívida, até porque o Estado não tem crédito em lugar nenhum. O estado de Minas não opera com nenhuma instituição financeira e num ano eleitoral o que se poderia esperar de diferente de um adversário”.
O candidato à reeleição ainda falou sobre a valorização dos professores. “Podem esperar muito respeito por parte do Estado. Assumo o compromisso de não fazer como o PT Pimentel de atrasar salários, fazer uma lei que só beneficiou no papel, que nunca se transformou em realidade, inclusive, no mandato dele. O que queremos, como fizemos esse ano, é continuar anualmente dando uma recomposição salarial para todas as categorias. E quem é professora sabe, as escolas estão sendo reformadas, os prédios hoje são melhores e esse processo vai continuar. Quem é professora sabe que o mobiliário está sendo trocado, mais de 800 milhões investidos na troca de mobiliário que já tinha virado peça de museu. Estamos trocando todos os equipamentos de informática que também estavam ultrapassados e os pais de aluno sabem que hoje a merenda escolar é de verdade, não é mais a sopa de arroz com água que foi na gestão PT Pimentel. Então, nós avançamos. Agora, temos muito que fazer ainda e vamos continuar fazendo”.
Outro ponto comentado por Romeu Zema foi o piso da enfermagem, que está suspenso pelo Supremo Tribunal Federal. “O piso da enfermagem é uma questão nacional, sou favorável a melhorar o piso de todas as categorias, que não estão sendo remuneradas adequadamente. Mas, é preciso dizer de onde sairão os recursos, porque as prefeituras não têm condição de fazer o pagamento e são elas que custeiam boa parte da saúde, estados idem”.
Marcelo Aro também conversou com os órgãos de imprensa e falou sobre suas pautas como candidato a senador. “O senador é a ponte entre o governo federal, o estado e os municípios. A gente sabe que hoje, infelizmente, 70% do dinheiro, imposto que o cidadão paga, fica na mão da União; 20% na mão do Estado e 10% na mão do município. Então, o senador é essa pessoa que viabiliza recursos. Onde estamos mais precisando, por exemplo, nas BRs espalhadas pelo nosso estado que precisam de melhoria, temos que investir na infraestrutura e o senador é essa pessoa que vai se sentar com o Governo Federal e vai pedir mais investimentos para Minas Gerais. É refinanciamento da nossa dívida com a União, precisamos de alguém para fazer essa interlocução para rever essa dívida, são muitos os pontos que vejo que o senador tenha a contribuir hoje com Minas Gerais”.