Na noite de 23 de março de 1999, a polícia prendeu o lavrador José Furtado, acusado de tentar estuprar e bolinar sua filha de menor, E.L.R., de 11 anos.
A mãe, C.M.L.R., de 39 anos, com quem José era casado há 21 anos, foi quem acionou a PM.
Era grande o desespero da mãe, que contou com detalhes o que José fazia com a filha.
O lavrador chegou a tentar fugir da PM, mas ficou preso no basculante do banheiro e foi detido.
Preso na cadeia pública de Caratinga, o José Furtado tentou justificar sua relação com a filha. “Eu estava possuído por uma coisa que não sei o que é. Sou da Assembleia de Deus, já pedi perdão à minha filha”.
José confessou ter molestado sua filha por outras vezes, insistindo em dizer que era “induzido pela força inimiga, satanás”.
Duas semanas após a prisão de José Furtado, sua esposa retirou a queixa, alegando que havia se enganado. “Meu marido estava apenas orando para a minha filha, por isso estava com as mãos sobre ela”.
O advogado Amir Resende se dispôs a atender gratuitamente a família, por ela não ter condições de pagar honorários.