Nessa viagem todos nós recebemos muita coisa boa…
Minha esposa e eu éramos pastores na igreja internacional em Atlanta. Certo dia, meu filho Elias e eu estávamos em casa assistindo TV – e na busca por um programa bom para nós dois, de repente chegamos a um canal que transmitia diretamente de uma igreja na Flórida, superlotada, e com notícias tipo “É avivamento! É avivamento, na certa!”, pois havia reuniões todas as noites, e havia fila para entrar na enorme igreja.
Era a igreja de Pensacola, que por alguns anos teve um mover muito grande do Espírito de Deus!
Elias e eu não tivemos dúvida: vamos para lá amanhã mesmo!
Saímos de madrugada, pois (mesmo não acreditando o que tinha sido divulgado) queríamos ter um lugar dentro do templo. Chegamos na metade da manhã, e sim, já havia uma grande fila – pessoas acampadas, vindas de várias cidades do país, e do exterior, esperando as portas se abrirem para o encontro da noite, 19 horas.
Eu nunca tinha visto algo assim. E realmente foi impressionante, de ‘arrebentar’. Na volta para casa no dia seguinte, achamos que deveríamos levar lá os jovens de nossa comunidade. Para tanto pegamos a van da igreja, e lá fomos nós, talvez uma ou duas semanas mais tarde, com uma dúzia de jovens e alguns menos jovens, uma viagem de 5 a 6 horas.
Novamente, a mesma experiência de encontrar o local muito cheio, mas ainda conseguimos lugar. Muita coisa boa aconteceu, e mesmo de noite, após a reunião decidimos voltar para casa, pois tinha gente que precisava ir ao trabalho no dia seguinte.
Como eu tinha dirigido na ida, achei que era justo que meu assistente, o Alex, um alemão de quase dois metros, assumisse o volante. Estrada boa, segura. Único inconveniente, é que era de noite, e existe gente (nenhum preconceito, certo?) que ainda não tinha se acostumado a pegar no batente depois da meia-noite!
Foi o que aconteceu. Por volta da uma hora da madrugada ouvi o motorista dizer para mim: – Não estou aguentando mais de sono; Pastor, você pode assumir a direção?
Bem, eu estava naquela primeira parte do sono que deixa a gente meio atordoado. Mas, não podíamos parar. Além do mais, cada um tinha viajado com pouco dinheiro.
Fui lá então, e comecei a árdua e perigosa tarefa de levar um grupo de jovens para casa após um dia de muita emoção. Tive logo uma ideia meio estranha: – Que tal se nós fizermos uma reunião de oração, como aquela que a gente tinha participado em Pensacola na noite anterior?
Dito e feito, comecei a orar em voz alta. Logo tive gente me acompanhando. Estávamos tão afinados um com o outro, que logo começou a fluir a oração em línguas, no Espírito, o que aliás, facilitou muito meu ‘trabalho’ de dirigir o carro, pois minha mente, liberada de ter de pensar em palavras, podia se concentrar na estrada, enquanto meu espírito adorava a Jesus.
Creio que todos entraram, por fim, no mesmo espírito, e com cânticos, gritos de alegria e júbilo, e muita oração em línguas chegamos ainda de madrugada ao nosso destino.
Se eu tivesse viajado com um grupo diferente, não sei o que teria acontecido. Os jovens eram (e sempre são) abertos para novas experiências, mesmo num campo totalmente diferente, e talvez até desconhecido.
Pensacola para nós se tornou uma viagem inesquecível, e cuja lembrança muitas vezes tem me ajudado a não esmorecer, mesmo quando as forças físicas são poucas, ou até, mínimas.
– O que isso tem a ver com Teologia?
Bem, como um dos líderes da Faculdade de Teologia, me deixa resumir essa ‘história’ assim: Sem a ajuda pessoal e direta do Espírito Santo e de todos os dons que Ele põe à disposição daquele que crê e busca, eu há muito já teria desistido de abençoar a igreja, a noiva pela qual o nosso Salvador, Jesus Cristo anseia e espera!
Rev. Rudi Kruger – Diretor Faculdade Uriel de Almeida Leitão
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