“Sentir-se amado é um trampolim para o sucesso em quaisquer áreas já pensadas.” Tendo essa frase em mente, podemos entender que a afetividade ligada ao desenvolvimento cognitivo dos nossos alunos é fundamental para o processo de formação psicointelectual dos mesmos. Desde as bases primitivas que encontramos na educação de casa, até as mais avançadas como a interação e o desenvolvimento socioemocional.
Exercer uma autoridade saudável não é nada mais, nada menos que trazer para a situação um momento de colaboratividade e pensamento crítico, onde a “punição vs. recompensa” já não faça mais sentido. Tentar utilizar o senso do certo e errado já ensinado e criar meios coesos e coerentes são estratégias para trazer o autocontrole e uma maneira diferente de abordar os momentos de tribulação, sem utilizar de agressividade verbal.
O amor, como diz em uma música de Celine Dion, pode mover montanhas e, se o mesmo pode movê-las, por que não colaborar junto à educação? Passar tempo de qualidade em família, brincar com os adultos, conversar e receber muito amor não são caprichos da criança, mas, sim, suas necessidades. As crianças não aprendem com quem elas não amam e muito menos quando elas não se sentem amadas.
De acordo com Sandra Sobral, a criança que não receber afeto e estímulos nos primeiros anos, apresentará menos conexões neurológicas e seu cérebro será diferente para o resto da vida. Ou seja, o carinho e o amor são essenciais para o processo de aprendizagem, fazendo com que andem juntos durante toda a vida.
Amar não quer dizer ser subserviente aos nossos filhos e alunos, não é ser permissivo demais, não é ser aquele que, facilmente, é passado para trás e sim ser e ter a autoridade na medida certa. Encontrar meios pelos quais nossos filhos e alunos possam escolher e entender cada caminho a ser seguido, é ser companheiro e entender todos os desafios que qualquer criança pode ter. Amar é estar do lado e ter essa troca de experiências.
Sentir-se amado é o início de toda aprendizagem.
Lincoln Gabriel da Silva
Professor