POEMA

Há guerra no ar.

Ar triste, irrespirável.

Moinhos de vento,

Destruição do tempo.

 

Tempo de lágrima.

Amarga página.

Dor dos pequeninos.

Órfãos sem destinos.

 

Desconsolo…

Sem paz,

Sem pais,

Sem país.

 

Sem casa,

Sem chão.

Sem nada mais,

Apenas um coração.

 

Terra tomada a força

Força da fraqueza,

“Rei” sem pudor pelo poder,

Realeza que a Terra há de comer.

 

A energia que corre dos olhos

Fertiliza o chão alheio.

Ajuda recomeçar…

Em meio ao devaneio.

 

Trago vida, esperança.

Em meio ao caminho de dor

Aponto a regeneração,

Promessa de Nosso Senhor.

 

Renascendo de joelhos dobrados,

Acolhido por abnegada mão.

Disparo minha arma nuclear:

O poder da oração.