Mercado de commodities
A instabilidade na economia mundial levou a mais uma semana de aversão ao risco nos mercados ao redor do mundo. As commodities agrícolas foram bastante pressionadas. Em Chicago, as cotações do milho recuaram 7,60 % e da soja 7 %. Em Nova Iorque o açúcar se desvalorizou 2,50 %. Já o café na bolsa de Nova Iorque apresentou muita oscilação e instabilidade por toda a semana.
Café na bolsa
Os contratos para setembro próximo na bolsa de Nova Iorque bateram em US$ 2,26 na máxima do dia, e fecharam a US$ 2,20 por libra peso, em queda de 265 pontos. No balanço da semana passada a queda foi de 415 pontos. Na semana passada o recuo foi de 145 pontos. A forte alta do dólar frente ao real e a queda generalizada das commodities nos mercados globais, levaram especuladores e fundos a realizarem lucros em um movimento de curto prazo.
Fundamentos
Os fundamentos do mercado de café continuam apontando para um quadro bastante apertado no fornecimento de café arábica pelos países produtores. A nova safra brasileira está entrando mais devagar que o usual e os lotes já beneficiados vão indicando quebra na produção ainda maior que a estimada pelos cafeicultores.
Transferência
Traders de commodities estão enviando café arábica dos armazéns da Europa para os Estados Unidos, refletindo o impacto do clima errático na oferta global. Mais de 100 mil sacas de 60kg de arábica previamente certificadas para entrega contra contratos futuros da bolsa em Nova Iorque deixaram os armazéns registrados em Antuérpia na semana retrasada para os Estados Unidos. Traders esperam que até 250 mil sacas de café certificado, o equivalente a cerca de um quarto do estoque atual de 1,01 milhão de sacas da bolsa – deixarão Antuérpia para os Estados Unidos nos próximos dois meses (fonte: Agência Reuters).
Estoques no EUA
Os estoques nos países produtores terminaram e agora começam a usar em velocidade maior os já baixos estoques da bolsa em Nova Iorque. De janeiro a maio deste ano, a Colômbia, segunda maior produtora de café arábica do mundo, importou 506.54 mil sacas de café do Brasil (fonte: Cecafé/Embrapa). Os estoques de café certificado na ICE, em Nova Iorque, caíram 13.760 sacas na quinta-feira (23), fechando em 955.661 sacas. Há um ano eram de 2.176.947 sacas, caindo neste período 1.221.286 sacas.
Dólar
Na última sexta-feira (24), o dólar bateu em R$ 5,2760 na máxima do dia e fechou em alta de 0,44 %, a R$ 5,2530. No decorrer da semana o dólar acumulou alta de 2,13 % frente a nossa moeda. Na semana retrasada subiu 3,13 % e na semana anterior teve ganhos de 4,3 %. O mercado de câmbio vem refletindo o aumento dos temores em relação ao quadro fiscal no Brasil (fonte: jornal Valor Econômico).
Mercado Físico
No mercado físico brasileiro tivemos uma semana de muita instabilidade e poucos negócios fechados. Quinta e sexta passada nosso mercado físico praticamente não trabalhou. Com a queda em Nova Iorque, os compradores diminuíram o valor das ofertas, e os produtores com lotes a venda, se retiraram do mercado. O volume de negócios fechados é pequeno para as necessidades brasileiras de café para exportação e consumo interno.
Maior percentual
Segundo informou o USDA, o Departamento de Agricultura dos EUA, entre as safras 2011/2012 e 2020/2021, a fatia brasileira no mercado americano de café arábica subiu de 23 % para 36 % (fonte: jornal Valor Econômico).
O tempo
O tempo se apresentará seco e ensolarado na maior parte das áreas de café do centro e sul do Brasil ao longo dos próximos 15 dias. Episódios de chuva isolados atingem o Espírito Santo entre os dias 26 e 27 de junho. Não há previsão de frio intenso em 15 dias nas áreas de café do Brasil (Somar Meteorologia).
Colheita em Caratinga
Esse ano a colheita vem atrasando, segundo analistas locais. A região mais quente que já deveria ter a colheita acabada ainda tem lavouras para colher. Ao passo que muitos cafeicultores da região mais fria, mesmo com o café no ponto, ainda não tiveram o início da colheita do café por falta de colhedores de café.
Colheita em Caratinga II
Os produtores de café da região mais fria comentam que não entrarão na ciranda de altos valores para a panha de café. Os produtores querem aguardar melhorar a disponibilidade de mão de obra, com fim da colheita das regiões quentes para só assim iniciarem a colheita. Para muitos o alto valor da panha é inviável no custo do café.
Especial do café
O DIÁRIO DE CARATINGA, nesse aniversário de comemoração dos 174 anos da cidade, fez uma edição especial sobre a cultura do café. No editorial, escrito na primeira página, o jornalista José Horta justificou o título do especial “Caratinga, uma dádiva do café”. Na verdade, essa foi uma analogia entre o fato de o Egito ser uma dádiva do rio Nilo pela riqueza e fertilidade que proporciona às culturas agrícolas, e o café aqui em Caratinga, que proporciona o crescimento da nossa cidade mãe. Uma analogia inteligente e pedagógica já que o café há mais de um século é a riqueza agrícola do município.
Especial do café II
Na edição especial, o secretário de Agricultura Alcides Leite comentou sobre as cifras que o café pode trazer de divisas ao nosso município, algo entre 400 e 500 milhões de reais, valor que fomenta o desenvolvimento da cidade. Para o secretário, o setor está “bombando” como há muito tempo não se via.
Especial do café III
O presidente do sindicato patronal, Roberto Aquino, em sua entrevista salienta a falta de mão de obra na panha do café na região. Para Aquino, tem sido limitante e um sinal que a coisa não é só plantar café como muitos produtores estão fazendo.
Rodrigo Sobreira
Já o cafeicultor e empresário Rodrigo Sobreira apontou os destinos dos cafés especiais produzidos em Caratinga para o mundo todo, além das consequências na produção na pandemia de Covid-19 e a guerra da Rússia e Ucrânia. Pela visão do empresário, a pandemia pouco afetou a produção, porém a guerra vem influindo diretamente nos preços dos insumos agrícolas, aumentando os custos para produção do café.
Secretários estaduais
Outro assunto que ficou evidenciado na importância do café para Caratinga e região, sendo Caratinga um dos polos agrícolas mais importantes do estado de Minas Gerais é a presença nos dois últimos governos estaduais de caratinguenses na pasta da Agricultura. O primeiro o professor Pedro Leitão e o segundo o engenheiro agrônomo Thales Fernandes.
Política
O prefeito Dr. Welington fez uma jogada inteligente com as comemorações dos 174 anos da cidade. Primeiro ele apoiou os artistas locais contribuindo com quem passou dois anos de pandemia sem faturar pela falta de eventos. Fez um evento organizado, e ainda evitou fazer estripulias financeiras com dinheiro público.
Hasteamento da bandeira
O evento cívico com hasteamento da bandeira foi muito prestigiado, com as presenças do prefeito Welington Moreira, do deputado federal Mauro Lopes e o juiz de direito Cleiton Chiodi, diretor do Foro. Pelo visto, as grandes autoridades locais do executivo, legislativo e judiciário vivem em Caratinga a verdadeira harmonia como preconiza a constituição. Exemplo para Brasília, diga-se de passagem. (Foto: Dr. Cleiton Chiodi, diretor do Fórum).
Caratinga em controvérsia
O historiador Professor
Mercado de commodities
A instabilidade na economia mundial levou a mais uma semana de aversão ao risco nos mercados ao redor do mundo. As commodities agrícolas foram bastante pressionadas. Em Chicago, as cotações do milho recuaram 7,60 % e da soja 7 %. Em Nova Iorque o açúcar se desvalorizou 2,50 %. Já o café na bolsa de Nova Iorque apresentou muita oscilação e instabilidade por toda a semana.
Café na bolsa
Os contratos para setembro próximo na bolsa de Nova Iorque bateram em US$ 2,26 na máxima do dia, e fecharam a US$ 2,20 por libra peso, em queda de 265 pontos. No balanço da semana passada a queda foi de 415 pontos. Na semana passada o recuo foi de 145 pontos. A forte alta do dólar frente ao real e a queda generalizada das commodities nos mercados globais, levaram especuladores e fundos a realizarem lucros em um movimento de curto prazo.
Fundamentos
Os fundamentos do mercado de café continuam apontando para um quadro bastante apertado no fornecimento de café arábica pelos países produtores. A nova safra brasileira está entrando mais devagar que o usual e os lotes já beneficiados vão indicando quebra na produção ainda maior que a estimada pelos cafeicultores.
Transferência
Traders de commodities estão enviando café arábica dos armazéns da Europa para os Estados Unidos, refletindo o impacto do clima errático na oferta global. Mais de 100 mil sacas de 60kg de arábica previamente certificadas para entrega contra contratos futuros da bolsa em Nova Iorque deixaram os armazéns registrados em Antuérpia na semana retrasada para os Estados Unidos. Traders esperam que até 250 mil sacas de café certificado, o equivalente a cerca de um quarto do estoque atual de 1,01 milhão de sacas da bolsa – deixarão Antuérpia para os Estados Unidos nos próximos dois meses (fonte: Agência Reuters).
Estoques no EUA
Os estoques nos países produtores terminaram e agora começam a usar em velocidade maior os já baixos estoques da bolsa em Nova Iorque. De janeiro a maio deste ano, a Colômbia, segunda maior produtora de café arábica do mundo, importou 506.54 mil sacas de café do Brasil (fonte: Cecafé/Embrapa). Os estoques de café certificado na ICE, em Nova Iorque, caíram 13.760 sacas na quinta-feira (23), fechando em 955.661 sacas. Há um ano eram de 2.176.947 sacas, caindo neste período 1.221.286 sacas.
Dólar
Na última sexta-feira (24), o dólar bateu em R$ 5,2760 na máxima do dia e fechou em alta de 0,44 %, a R$ 5,2530. No decorrer da semana o dólar acumulou alta de 2,13 % frente a nossa moeda. Na semana retrasada subiu 3,13 % e na semana anterior teve ganhos de 4,3 %. O mercado de câmbio vem refletindo o aumento dos temores em relação ao quadro fiscal no Brasil (fonte: jornal Valor Econômico).
Mercado Físico
No mercado físico brasileiro tivemos uma semana de muita instabilidade e poucos negócios fechados. Quinta e sexta passada nosso mercado físico praticamente não trabalhou. Com a queda em Nova Iorque, os compradores diminuíram o valor das ofertas, e os produtores com lotes a venda, se retiraram do mercado. O volume de negócios fechados é pequeno para as necessidades brasileiras de café para exportação e consumo interno.
Maior percentual
Segundo informou o USDA, o Departamento de Agricultura dos EUA, entre as safras 2011/2012 e 2020/2021, a fatia brasileira no mercado americano de café arábica subiu de 23 % para 36 % (fonte: jornal Valor Econômico).
O tempo
O tempo se apresentará seco e ensolarado na maior parte das áreas de café do centro e sul do Brasil ao longo dos próximos 15 dias. Episódios de chuva isolados atingem o Espírito Santo entre os dias 26 e 27 de junho. Não há previsão de frio intenso em 15 dias nas áreas de café do Brasil (Somar Meteorologia).
Colheita em Caratinga
Esse ano a colheita vem atrasando, segundo analistas locais. A região mais quente que já deveria ter a colheita acabada ainda tem lavouras para colher. Ao passo que muitos cafeicultores da região mais fria, mesmo com o café no ponto, ainda não tiveram o início da colheita do café por falta de colhedores de café.
Colheita em Caratinga II
Os produtores de café da região mais fria comentam que não entrarão na ciranda de altos valores para a panha de café. Os produtores querem aguardar melhorar a disponibilidade de mão de obra, com fim da colheita das regiões quentes para só assim iniciarem a colheita. Para muitos o alto valor da panha é inviável no custo do café.
Especial do café
O DIÁRIO DE CARATINGA, nesse aniversário de comemoração dos 174 anos da cidade, fez uma edição especial sobre a cultura do café. No editorial, escrito na primeira página, o jornalista José Horta justificou o título do especial “Caratinga, uma dádiva do café”. Na verdade, essa foi uma analogia entre o fato de o Egito ser uma dádiva do rio Nilo pela riqueza e fertilidade que proporciona às culturas agrícolas, e o café aqui em Caratinga, que proporciona o crescimento da nossa cidade mãe. Uma analogia inteligente e pedagógica já que o café há mais de um século é a riqueza agrícola do município.
Especial do café II
Na edição especial, o secretário de Agricultura Alcides Leite comentou sobre as cifras que o café pode trazer de divisas ao nosso município, algo entre 400 e 500 milhões de reais, valor que fomenta o desenvolvimento da cidade. Para o secretário, o setor está “bombando” como há muito tempo não se via.
Especial do café III
O presidente do sindicato patronal, Roberto Aquino, em sua entrevista salienta a falta de mão de obra na panha do café na região. Para Aquino, tem sido limitante e um sinal que a coisa não é só plantar café como muitos produtores estão fazendo.
Rodrigo Sobreira
Já o cafeicultor e empresário Rodrigo Sobreira apontou os destinos dos cafés especiais produzidos em Caratinga para o mundo todo, além das consequências na produção na pandemia de Covid-19 e a guerra da Rússia e Ucrânia. Pela visão do empresário, a pandemia pouco afetou a produção, porém a guerra vem influindo diretamente nos preços dos insumos agrícolas, aumentando os custos para produção do café.
Secretários estaduais
Outro assunto que ficou evidenciado na importância do café para Caratinga e região, sendo Caratinga um dos polos agrícolas mais importantes do estado de Minas Gerais é a presença nos dois últimos governos estaduais de caratinguenses na pasta da Agricultura. O primeiro o professor Pedro Leitão e o segundo o engenheiro agrônomo Thales Fernandes.
Política
O prefeito Dr. Welington fez uma jogada inteligente com as comemorações dos 174 anos da cidade. Primeiro ele apoiou os artistas locais contribuindo com quem passou dois anos de pandemia sem faturar pela falta de eventos. Fez um evento organizado, e ainda evitou fazer estripulias financeiras com dinheiro público.
Hasteamento da bandeira
O evento cívico com hasteamento da bandeira foi muito prestigiado, com as presenças do prefeito Welington Moreira, do deputado federal Mauro Lopes e o juiz de direito Cleiton Chiodi, diretor do Foro. Pelo visto, as grandes autoridades locais do executivo, legislativo e judiciário vivem em Caratinga a verdadeira harmonia como preconiza a constituição. Exemplo para Brasília, diga-se de passagem. (Foto: Dr. Cleiton Chiodi, diretor do Fórum).
Caratinga em controvérsia
O historiador Professor Nelson Sena confirma em seus relatos que nossa cidade estaria completando 181 anos e não os 174 como oficialmente é relatado pelas instituições locais. Para o professor, “Domingos Fernandes Lana …alcançou as nascentes do rio Caratinga nesta data (1841) e não a chegada dos três Joãos no dia 24 de junho, dia São João”, como relata a história oficial da cidade. Se há controvérsia na história, o importante é ler este grande documentário que o DIÁRIO trouxe sobre a nossa fundação. Imperdível!
Nelson Sena confirma em seus relatos que nossa cidade estaria completando 181 anos e não os 174 como oficialmente é relatado pelas instituições locais. Para o professor, “Domingos Fernandes Lana …alcançou as nascentes do rio Caratinga nesta data (1841) e não a chegada dos três Joãos no dia 24 de junho, dia São João”, como relata a história oficial da cidade. Se há controvérsia na história, o importante é ler este grande documentário que o DIÁRIO trouxe sobre a nossa fundação. Imperdível!