Não tenho a menor dúvida da competência e credibilidade do grupo formado, e aprovado pelos clubes para promover o Super Regional de futebol amador de Caratinga este ano. Mas, como era de se esperar, questionamentos e críticas não faltarão. Porém, como se trata de uma equipe madura com pessoas experientes, tenho certeza absoluta que saberão filtrar todas elas. Em nenhuma atividade, podemos esperar aprovação de 100% em todas as nossas atitudes. Na minha humilde opinião, a partir de momento que nos propomos a desenvolver algum trabalho, precisamos estar dispostos a ouvir todas as críticas. Positivas e negativas, todas devem ser absorvidas e analisadas. Saber distinguir cada uma delas é de suma importância para o sucesso do projeto. As positivas devem servir de “combustível” para continuarmos. As negativas, devem ser objeto de reflexão, e correção de rota se necessário. Importante saber que nem sempre quem faz uma crítica negativa, tem a intenção de prejudicar o trabalho. Entretanto, surgirão no caminho, pessoas que por motivos pessoais, vaidade, ou simplesmente por não fazerem parte do processo, não pouparão esforços para prejudicar, desmerecer e torcer muito para que tudo dê errado. As pessoas que estão à frente desse Grupo de Gestores formado para promover o Regional 2018, merecem todo nosso apoio e respeito. Afinal, são abnegados, apaixonados por futebol, dispostos a doar parte de seu tempo para não deixar nosso futebol sem o seu principal campeonato. Para saber se tais críticas devem ser absorvidas ou ignoradas, basta olhar de onde se originam. Quem critica tem voz ativa no meio esportivo e social? É uma pessoa respeitada, idônea, bem recebida e todos querem por perto? É alguém que já desenvolveu projetos consistentes, com transparência sem deixar dúvidas? Se o crítico tiver pelo menos alguns desses requisitos, deve sim ser ouvido, e levado em conta o que fala. Caso contrário, segue o jogo e bola pra frente.
Sobe e desce mineiro
Olhando para os três elencos dos mineiros, acredito que a grande maioria irá apontar o Cruzeiro como tendo o melhor grupo tecnicamente e com mais opções para seu treinador. Porém, na prática essa suposta superioridade não tem feito a diferença. Mesmo criando mais que os adversários durante os jogos, a Raposa desperdiça a maioria das chances que cria. Diante de equipes qualificadas, o resultado tem sido quase sempre a derrota. Não vejo motivos para desespero. Entretanto, corrigir essa deficiência é o trabalho de Mano Menezes. Na quarta-feira é hora de mudar a chave e encarar o Santos pela Copa do Brasil. Uma competição diferente, diante de um adversário que passa por uma fase complicada.
O América surpreendeu e venceu a segunda partida sob o comando de Adilson Batista. O Coelho bateu o Santos na Vila Belmiro. Com um esquema de marcação forte, tentando sair nos contra ataques, o time mineiro teve menos de 30% de posse de bola. Porém, foi mais eficiente na defesa. Jogando assim, entendendo suas limitações e atuando com inteligência, o Coelho pode alcançar seu objetivo de permanecer na primeira divisão.
O Atlético tem apostada em jogadores quase desconhecidos no mercado brasileiro, claramente pensando pra frente. Nesta temporada, uma vaga para a Libertadores já pode ser visto como positivo.
Posse de bola não é tudo
Na Copa do Mundo a França conquistou o título sem ter mais posse de bola na maioria dos jogos. Isso mostra que o futebol jogado no momento, ser eficiente com as poucas oportunidades é o que importa. Particularmente gosto de ver jogar times que sabem valorizar a posse de bola e controlar o jogo. Porém, pra isso é preciso ter jogadores com qualidade de passe principalmente. Atualmente, poucos toques e efetividade é o que está valendo.
Rogério Silva