A teologia de fé que Jesus tinha e passou adiante
Gente que levanta todo dia com um pensamento só::: Dinheiro!!! Quero ganhar dinheiro!
Ou, então, algo mais pesaroso::: QUERO SER O MAIS – QUERO MANDAR, QUERO PODER!!! Tais pessoas esquecem que a vida é muito mais que finanças e influência, fama e glória. Muitas vezes se dão conta disso no finalzinho do seu tempo.
Às vezes, tornam-se incapazes de se relacionar com outras pessoas, e extremamente focadas em si, perdem o cônjuge, os filhos, os amigos – muito triste isso!
E chega a ser tarde: tarde para reatar um relacionamento que antes trazia tanta alegria, prazer, sentimento de autorrealização! Agora, o seu interior se parece com um montão de retalhos, retalhos de coisas muito caras, preciosas, que, porém, não podem ser ‘costuradas’ ou restauradas – apenas lembradas com saudades, dor, e – possivelmente – com arrependimento: – Por que? Por que fui tão negligente, tão precipitado, tão sem tato, sem sensibilidade?
Quanta tristeza e mágoa paira no mundo, ou ao nosso redor, por causa de decisões feitas que levaram alguém a dedicar todo o seu tempo e esforço para algo que não é vida, que não são pessoas queridas, coisas que não nos ouvem, que não nos sentem, que não nos tocam…
Tenho pensado muito sobre isso e que encontramos em todo o lugar, mesmo aqui em nossa Caratinga. Por que isso é assim? O que se poderia fazer para ajudar, ajudar pessoas a sair deste ‘buraco’, desta areia movediça, que dificilmente terá um final feliz?
Os cientistas da alma de nossos dias dizem que o problema é mais uma carga morta, tóxica, contagiosa que trazemos de nossos antepassados. Que a maioria, ao invés de viver no presente, vive no passado, pelas memórias, ou no futuro, movida ou impedida pelos medos e as respectivas inseguranças.
Contudo, e apesar disso, tal pessoa não deixa de carregar o “fardo” nas costas – pode ser um ódio, uma mágoa, tristeza profunda, um algo que talvez não pode ser definido, mas que sempre está presente, e que nos puxa para baixo, para o desânimo, para a desconfiança, para o pé-atrás com Deus e todo mundo.
O conselho da ciência é que devemos viver o momento, o hoje, o presente!
Mas tem algo mais que precisamos fazer: é preciso encarar esse ‘problema’, que talvez se parece com ‘nada’, mas que é algo muito importante. Sabe por que? Porque envolve PESSOAS! E não existe neste mundo nenhuma riqueza maior!
Jesus foi muito claro sobre isso:
“Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a vida? Ou, que dará o homem em troca da sua vida?” (Mateus 16.26)
O que é a vida?
O que é importante mesmo?
Achei muito engraçado que o cientista da alma que eu estava ouvindo outro dia disse sem rodeios: – Você precisa deixar a GRAÇA “varrer” você da cabeça à sola dos seus pés (usando aquela imagem do app que limpa seu computador ou celular)!
Essa ideia de “deixar-se varrer” vem da Bíblia!
Lemos lá que Deus manda o profeta Ezequiel falar: “Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, … não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; por que morreríeis …” (Ezequiel 33.11)
Esse “converter” é algo tipo “varrer o nosso interior”.
Jesus, contando a história de um fazendeiro, disse: “… então direi a mim mesmo: – Você armazenou muitos bens para vários anos; descanse, coma, beba, alegre-se. Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua vida; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que ajunta tesouros para si, mas não é rico diante de Deus.” (Lucas 12.19-21)
E ele também disse: “…, mas ajuntem tesouros no céu, onde nem a traça nem ferrugem os consomem, e os ladrões não invadem nem roubam. Porque onde estiver seu tesouro, aí estará também seu coração.” (Mateus 6.20-21)
Pois, como o cristão Paulo de Tarso escreveu a seu “filho” Timóteo lá no primeiro século de nossa era: “Mas os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos loucos e nocivos, que afundam os homens na ruína e na desgraça. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e por causa dessa cobiça alguns se desviaram da fé e se torturaram com muitas dores.” (1 Timóteo 6.9-10)
Depois, para seu amigo Tito, ele escreveu: “Porque antes também éramos insensatos, desobedientes, desencaminhados, servíamos a várias paixões e prazeres, vivíamos na maldade e na inveja, éramos rancorosos e odiávamos uns aos outros.” (Tito 3.3)
Em falando da fé que Jesus tinha e ensinava, o próprio Jesus iria citar aqui o profeta Isaías: “Busquem o Senhor enquanto se pode achar, invoquem-no enquanto está perto. (Isaías 55.6)
Creio também que ele iria ler na sua “Bíblia” (que era apenas o nosso Antigo Testamento), essas palavras do rei Davi: “Digo ao Senhor: Tu és o meu Senhor; além de ti não tenho outro bem.” (Salmo 16.2)
Caro leitor, cara leitora: você e eu precisamos de um relacionamento pessoal com o Deus vivo, isto é, com aquele que fez questão de falar com a humanidade, usando seres humanos como você e eu.
Se você está confuso/confusa quanto à prioridade em sua vida, receba esta última palavra de Jesus:
“… busque primeiro o reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas [coisas que você precisa, que lhe fazem falta] lhe serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)
Assim, você estará vivendo no presente, porque você crê que o seu passado está nas mãos de Deus, bem como o seu futuro também.
Se for do seu interesse, tenho um estudo bíblico sobre esse assunto com o título:
Prioridade Número Um!
Escreva-me, e lhe enviarei com prazer. Meus e-mails são:
[email protected] ou [email protected]
Rev. Rudi Augusto Krüger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – UniDoctum