CAMINHADA TODOS PELA VIDA

Evento marca o fim da campanha Setembro Amarelo. Ação reuniu alunos de diversas escolas de Caratinga

CARATINGA – A caminhada, denominada ‘Todos pela Vida’, marcou o final da campanha Setembro Amarelo, que visa a prevenção ao suicídio, em Caratinga. O evento aconteceu na manhã de ontem. Os participantes, em sua maioria alunos das escolas estaduais e municipais, saíram da Praça da Estação e caminharam até a Praça Cesário Alvim, onde houve apresentações da Escola Municipal Nossa Senhora do Carmo, Escola Estadual Moacyr de Mattos, Grupo de Adolescentes Christeen, pacientes do CAPS, e do Grupo Agnus Dei. Padre Moacir e pastor Jaelson Gomes falaram um pouco sobre o tema da campanha.

Ao final do caminhada, a secretária municipal de Saúde Jaqueline dos Santos falou sobre o evento e fez um balanço positivo sobre a campanha. “Consideramos o Setembro Amarelo como uma das datas mais importantes dentro do calendário da área de saúde. É importante porque trabalhamos a vida. Inclusive trouxemos para essa campanha o slogan ‘Todos pela Vida’. Entendemos que falar de suicídio parece algo chocante, vamos ser mais suaves para trabalhar essa temática e fazer realmente uma campanha pela valorização da vida, pelo bem-estar, pelo viver bem”, enfatizou a secretária.

Jaqueline dos Santos disse que as atividades foram intensas durante o mês de setembro. “Treinamos nossos profissionais, pois eles são os responsáveis por atender estes tipos de caso. Eu coloco assim: quem nunca pensou pra que viver? será que viver vale a pena? São essas frases ditas no dia a dia que devem chamar nossa atenção. Dentro da campanha tivemos trabalhos nas escolas, tanto municipais quanto estaduais, capacitando professores para intervirem nessas situações. Trabalhamos com toda equipe pedagógica e com os pais”.

Ela também comentou sobre os casos de tentativa e suicídio em Caratinga. “Temos todos os dados. Ainda que o ato não seja consumado, mas a tentativa, isso tudo é notificado. Temos os números precisos e isso nos assustou. Daí a necessidade de chamar atenção das pessoas para esse tema. Eu digo que na adolescência até a juventude, entre 15 e 30 anos, é o maior índice que temos. A pessoa com toda vitalidade, uma vida inteira pela frente; por que parar de viver? Então é isso que foi trabalhado com nossos profissionais de saúde e educação para intervirem nesses casos”.

Jaqueline dos Santos afirmou que o retorno foi positivo. “Quando eles (professores) viram a forma que foram abordados pelos profissionais da área de saúde, e alguns disseram que já vivenciam situações assim e não souberam o que fazer. Foi para sensibilizar. O objetivo foi alcançado, pois realmente precisávamos chamar a atenção das pessoas sobre a importância de trabalhar este tema”, concluiu a secretária municipal de Saúde.[vc_gallery type=”image_grid” images=”71602,71595,71596,71589,71586″ img_size=”full”]