Servidores também cobram pagamento das horas extras
DA REDAÇÃO – Desde a última terça-feira (19), aproximadamente, 50 professores da rede municipal de ensino de Inhapim estão em greve. A categoria reivindica o pagamento de piso salarial proporcional a carga horário, que no município é de 20 horas semanais. O piso nacional para os professores de educação básica é de R$ 1.697,39 para uma jornada de 40 semanais.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Inhapim, que coordena o movimento, ainda afirma que os professores estão trabalhando além das 20 horas regulamentadas. Segundo o Sindicato, a categoria está trabalhando quatro horas a mais e o município, administrado pelo prefeito Hamilton Chagas, o ‘Bó’, não estaria pagando as horas extras.
Para chamar atenção a respeito de suas reivindicações, os professores têm promovido caminhadas pela cidade, exibindo faixas e cartazes. Após percorreram as ruas, os grevistas vão para frente da prefeitura. Entre as palavras de ontem estão: “O piso é de lei e a greve é legal”. Eles também confeccionaram camisetas com os dizeres “luto pela educação”.
Na quarta-feira (17), a secretária municipal de Educação, Nilda, concedeu entrevista para a Rádio Clube de Inhapim e disse que a Prefeitura recebeu a proposta de acordo e espera retornar as negociações para que esse problema seja solucionado o mais breve possível.
Os professores deixaram claro que as aulas serão repostas posteriormente.