Entidade celebra 7 anos com programação cultural diversificada e reencontros marcantes
BOM JESUS DO GALHO – O final de semana (sábado (19) e domingo (20)) foi de celebração da memória, da arte e da cultura popular em Bom Jesus do Galho, durante a 38ª edição do tradicional Encontro do Bonjesuense Ausente. O evento marcou também os sete anos de fundação do Instituto Criar, que aproveitou a ocasião para inaugurar oficialmente o Museu Bonjesuense, novo espaço dedicado à preservação da história local.
“Tivemos neste fim de semana, nos sete anos de existência do Instituto Criar, a inauguração do Museu Bonjesuense, que conta com documentos e objetos que resgatam e preservam a história do município e da região. Para marcar a ocasião, realizamos o evento “Café com História””, destacou Reginaldo Eustáquio, presidente do Instituto Criar.
A programação seguiu com momentos de forte carga afetiva e cultural. Um dos destaques foi o reencontro do grupo Kako de Vidro, projeto social que atuou em Bom Jesus em 2005. Após duas décadas, integrantes se reencontraram, assinaram um banner comemorativo e celebraram a trajetória com uma confraternização.
Na tarde de domingo, a cidade respirou arte urbana com a primeira edição do evento Cultura Urbana, voltado à valorização de expressões contemporâneas como o hip hop, o pop rock e a cultura K-pop. O palco recebeu artistas de Ipatinga, como o grupo Crias Hip Hop, o rapper Black Jay, o DJ Mestre Lau, além de encontros de B-boys com apresentações de Luizin, B-guel Branca, B-boy Alberto e o projeto social B-boy Juniors, do próprio Instituto Criar.
A cena K-pop também teve seu espaço, com a performance vibrante do grupo Paradox, que animou o público jovem presente. No pop rock, o cantor Davi Favato trouxe energia e repertório autoral. Encerrando a noite, o DJ Bonny BH garantiu o clima festivo com uma seleção musical animada que reuniu gerações.
“A iniciativa reforça o compromisso do Instituto Criar com a valorização da identidade cultural bonjesuense e o estímulo à participação comunitária em projetos artísticos e históricos”, finaliza Reginaldo Eustáquio.