Academia Manhuaçuense de Letras celebra 33 anos de existência

MANHUAÇU – A Academia Manhuaçuense de Letras comemorou na noite da última sexta-feira (26/9), o seu 33º aniversário em sessão solene, que contou com a presença de autoridades municipais, acadêmicos e convidados para juntos participarem do momento marcante para a cultura de Manhuaçu.

Os acadêmicos S.J.de Moraes e Heb Maria Bechara fizeram uma rápida apresentação desde o surgimento da academia, fundada em 21 de setembro de 1992, com o objetivo de acolher os expoentes culturais, vinculados à evolução da cultura e extrair do anonimato os valores mais autênticos dessa terra.

A Academia Manhuaçuense de Letras abriga intelectuais de diversas áreas, distribuídos em 40 cadeiras. Foi lembrado ainda que, a primeira reunião, presidida pelo acadêmico e primeiro presidente, Paulo Roberto de Magalhães Alves foi realizada no espaço da Câmara de Vereadores, que à época funcionava na Rua Amaral Franco. Tempo depois, passou para a Casa de Cultura, onde permanece até hoje.

Foi escolhido patrono, o escritor José Lins do Rego, que teve um passado marcante na história de Manhuaçu. José Lins do Rego nasceu no Engenho Corredor, Pilar, PB, em 3 de junho de 1901 e faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1957. Ele foi romancista, jornalista e apaixonado pela arte de escrever para jornais e seus livros. Foi nomeado em 1925, promotor em Manhuaçu, onde permaneceu até 1926, quando transferiu-se para Alagoas.

A noite também foi marcada por homenagem à acadêmica, Maria de Lourdes Viana, por sua dedicação, comprometimento e entusiasmo pela cultura local, bem como sua atuação de forma singular na AML.

Outro momento marcante para a Academia Manhuaçuense de Letras foi recebimento de documentos, lembranças, fotos, revistas e outros objetos colocados na Cápsula do Tempo, que foi lacrada e será aberta em 2050.  Instituições, clubes de serviço e meios de comunicação fizeram parte desse processo tão importante, que será revelado daqui a 25 anos. “Certamente, muitas coisas serão parte da história escrita hoje, que jamais deixará de ser o pilar de quem inspira, para continuar a missão de escrever e guardar sempre viva a cultura local”, destacou o presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Luiz Gonzaga Amorim.

 

Para o presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, a noite foi memorável e ficará marcante na história da entidade, pois além de celebrar os 33 anos de existência, o fechamento da Cápsula do Tempo tem uma singularidade. “Estamos orgulhosos por termos recebido aqui pessoas especiais, para celebrar conosco o aniversário da AML e, ainda nos ajudar a preparar a Cápsula do Tempo. Seguiremos firmes no propósito de sermos guardiões da cultura local, para o engrandecimento de gerações.  O bom da vida é viver a vida. Torcemos para que, em 2050 possamos estar aqui assistindo a abertura da Cápsula, que certamente contém coisas muito bacanas, para retornarmos ao passado com muita saudade”, disse Dr. Luiz Amorim.

Eduardo Satil

Acadêmicos e convidados prestigiaram o evento
Outro momento marcante foi recebimento de documentos, lembranças, fotos, revistas e outros objetos colocados na Cápsula do Tempo, que foi lacrada e será aberta em 2050
AML comemorou na noite da última sexta-feira seu 33º aniversário em sessão solene