CARATINGA – A Polícia Militar de Minas Gerais, por meio da Polícia Militar Rodoviária, está executando em todo o estado, operações temáticas voltadas à fiscalização de veículos pesados e de motocicletas. Segundo o sargento Duarte são duas operações distintas, porém focadas nesses tipos de veículos. “A intenção da Polícia Militar Rodoviária, ao realizar essas fiscalizações, é trazer mais segurança para a via, mais segurança para os condutores de veículos e reduzir os índices de acidentes de trânsito que acontecem no estado de Minas Gerais. Especificamente hoje, realizamos uma operação de fiscalização de veículos pesados, caminhões, ônibus, visando fiscalizar a parte documental, habilitação, equipamentos de uso obrigatório, e verificando também se esses veículos estão em condições de trafegar pelas estradas de forma segura”, explicou o militar.
Ainda de acordo com o sargento Duarte, a fiscalização também é voltada a jornada de trabalho dos motoristas. “São motoristas profissionais que dependem do veículo para concluir sua tarefa, e muitas das vezes eles excedem um pouco na quantidade de horas dirigidas, perdendo noite de sono, o que traz essa sensação de insegurança e aumenta o índice de um acidente de trânsito”.
USO DE DROGAS
Duarte explicou também que o uso de drogas pelos motoristas, como o rebite, está sendo fiscalizado. Quando os condutores fazem uso do popular rebite, eles perdem noção de distância, de espaço e estão sujeitos a causar um acidente com pessoas que estão transitando pela rodovia de uma forma legal. “A parte da fiscalização por parte da Polícia Militar está em verificar se no meio dos pertences desses condutores existem esse tipo de entorpecente, e assim realizar a prisão e apreensão desse material”, disse o sargento.
Existe também a questão de motoristas que por estarem cansados passam a direção para os “chapas”, que geralmente são inabilitados, causando mais um risco nas estradas. “Alguns, até pelo cansaço, às vezes passam a direção do caminhão para um ajudante que talvez não é habilitado para aquela categoria, ou às vezes nem é habilitado. Também é um outro perigo na pista. Nós temos o cometimento desse crime de trânsito, ocorrendo com frequência em nossas rodovias até. Os motoristas profissionais, que para serem camaradas com os populares ‘chapas”, passam a direção do caminhão para esse tipo de pessoa. Então nós também, durante a nossa fiscalização documental, verificamos se o condutor está habilitado, se a direção não foi passada pelo motorista profissional, aquele que tem o dever, que tem a profissão em conduzir o veículo, e está no cometimento desse crime de trânsito”, conclui o sargento Duarte.