PC esclarece homicídio de empresário em Ipanema

IPANEMA – Na madrugada do dia 16 de dezembro de 2022, Odil Valentim Júnior, 46 anos, foi assassinado com golpes de instrumento corto-contundente no interior de sua residência, enquanto dormia com a esposa e seus dois filhos, de 17 e 10 anos. Esse crime foi esclarecido pela Polícia Civil nesta semana e os suspeitos foram presos. Dentre os detidos está a viúva de Odil.
A esposa da vítima alegou ter sido acordada por um homem não identificado, o qual a retirou da cama, colocando algo em sua boca e nariz, fazendo-a perder a consciência, enquanto que os filhos estavam em outro quarto.
Conforme as investigações, a viúva ainda afirmou ter recobrado a consciência já no quarto dos filhos, deitada no chão, e a porta daquele quarto estava trancada por um trinco na parte externa. Ao saírem do quarto, após a chegada de familiares, depararam com o corpo da vítima caído entre a cama e a parede do quarto, sem vida.
Após diversas diligências ficou demonstrado que a versão apresentada pela esposa da vítima era contraditória, e ela passou a ser considerada suspeita de participação na morte do marido.
“A investigação identificou um relacionamento extraconjugal da investigada com um homem de 37 anos. Também ficou comprovado que aproximadamente três meses antes de morrer, a vítima descobriu a infidelidade da esposa, e a partir de então o relacionamento conjugal se tornou muito conturbado”, explicou a PC.
“A Polícia Civil concluiu, através de inúmeros elementos juntados aos autos do Inquérito Policial, que a então esposa da vítima, em comunhão de desígnios com o amante, teriam planejado e executado o crime”.
Na tarde de quinta-feira (27), os suspeitos foram presos em cumprimento de mandado de prisão preventiva e encaminhados ao Sistema Prisional.

 

Manchete do dia

Últimas Notícias

Minas
Exportações mineiras alcançam US$ 37,3 bilhões no ano e estado tem o maior superávit nacional em outubroResponsável por quase 13% das exportações brasileiras, Minas tem o melhor desempenho na balança comercial pelo segundo mês consecutivo DA REDAÇÃO – Com o aumento de parceiros comerciais, Minas Gerais encerrou os dez primeiros meses deste ano com US$ 37,3 bilhões em exportações. O valor representa um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024. O estado foi responsável por 12,9% das comercializações nacionais, sendo o terceiro maior exportador no acumulado de 2025. No mesmo período, o saldo da balança comercial alcançou superávit de US$ 21,9 bilhões. Até outubro, as importações somaram US$ 15,4 bilhões, um crescimento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Minas segue sendo o quinto principal importador brasileiro. Ainda segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Minas Gerais registrou o terceiro maior fluxo comercial do Brasil (US$ 52,7 bilhões). O valor representa um crescimento de 6,4% ao do ano anterior. “Os resultados reforçam que estamos no caminho certo para encerrar 2025 com números maiores do que foi registrado em 2024. Isso reflete o fortalecimento de Minas como ator importante no comércio exterior, que se deve ao apoio do Governo do Estado aos empreendedores mineiros”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Mila Corrêa da Costa. Café, ouro e veículos impulsionam Entre os produtos exportados no ano, as vendas de café aumentaram em US$ 2,7 bilhões, um aumento de 44,6% frente aos dez primeiros meses de 2024. Na sequência, vem o ouro com US$ 1,2 bilhões (72,6%) e os veículos com US$ 248,6 milhões (89,6%). No ano, Minas exportou seus produtos para dez países a mais do que em 2024, reforçando o potencial do estado em alcançar novos parceiros comerciais. No período, houve crescimento das exportações para 105 mercados, dentre os quais o Canadá registrou o maior valor e percentual (US$ 582 milhões e 66,8%). Em seguida, vem a Argentina (US$ 490,3 milhões e 39,4%); o Reino Unido (US$ 420,8 milhões e 77,4%); o Japão (US$ 237,1 milhões e 26,0%) e a Itália (US$ 232,4 milhões e 31,9%). Maior estado superavitário do Brasil Somente em outubro, Minas somou US$ 4,2 bilhões em exportações, com alta de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo o segundo maior exportador brasileiro no período. Novamente, o estado registrou o maior superávit do Brasil (US$ 2,5 bilhões), pelo segundo mês consecutivo, assim como em setembro. Entre os principais produtos exportados em outubro, o café também foi o produto mais relevante, representando 28,4% da pauta exportadora mineira, seguido dos minérios de ferro e seus concentrados (26,2%); ouro (7,2%); açúcares (4,9%) e ferro-ligas (4,8%). Minas também foi o maior exportador brasileiro de carboneto de silício (US$ 2,4 milhões); tijolos, placas (lajes), ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes (US$ 2,3 milhões); medicamentos (US$ 2,3 milhões); e queijos e requeijão (US$ 430,2 mil). Varginha foi a principal cidade exportadora em outubro, com participação de 8,2% nas vendas mineiras para o exterior, seguida por Guaxupé (7,2%), Nova Lima (5,3%), Paracatu (5,3%) e Araxá (4,9%). Lideram nas importações No décimo mês de 2025, as compras internacionais somaram US$ 1,7 bilhão. As principais mercadorias adquiridas foram: automóveis de passageiros (5,7%); adubos (fertilizantes) azotados (4,1%); hulhas (3,6%); veículos automóveis para transporte de mercadorias (3,3%) e partes de tratores e veículos de uso especial (3,3%). Betim liderou nas importações entre os municípios importadores, com percentual de 17,2%. Na sequência vem Extrema (12,8%), Uberaba (12,0%), Pouso Alegre (5,7%) e Belo Horizonte (5,1%).