Serenidade frente à decisão
Diante da decisão da justiça sobre a perda dos mandados. Dete e Zé Cordeiro se mostraram tranquilos. Dete comentou sobre sua postura diante da cassação: “Entendemos a decisão da primeira instância, mas já entramos com defesas e vamos recorrer. Nosso mandato sempre esteve nas mãos de Deus, e confiamos na justiça. Não tivemos conhecimento da candidatura questionada; foi uma questão do partido.”
Confiança no recurso
Zé Cordeiro também se mostrou confiante: “Acatamos a sentença, mas vamos recorrer. Não houve candidatura fantasma. Outros partidos também tiveram candidaturas femininas com poucos votos. Vamos provar isso no recurso, e enquanto não houver decisão final, os mandatos continuam mantidos.” O vereador Catita não se manifestou pois estava em viagem.
Cassação: recurso garantido
O presidente da Câmara, Cleidinho (PL), afirmou que, por se tratar de julgamento de primeira instância, os três vereadores afetados têm direito de recorrer ao TRE: “Nesse momento, a Câmara Municipal de Caratinga não foi notificada. Todos os três vereadores continuam sendo vereadores normalmente até que haja decisão.”
Mandatos preservados temporariamente
Cleidinho reforçou que não houve pedido de afastamento: “Não foi pedido afastamento dos vereadores. Eles continuam trabalhando normalmente enquanto aguardam o resultado do TRE.”
Reconhecimento pelo trabalho
O parlamentar destacou a trajetória e votação dos colegas: “São três colegas, amigos, que fizeram um trabalho expressivo. A votação deles mostra que o povo confiou no trabalho deles. Mereceram o voto de cada eleitor de Caratinga.”
Irregularidades na festa?
O vereador Ebinho (MDB) relatou suspeitas sobre a festa dos 177 anos: “Levantamos informações sobre várias situações, como a fogueira e a contratação dos telões. Conversei pessoalmente com o secretário Odiel, que confirmou pagamentos em espécie feitos para ajudar a empresa licitante a finalizar o serviço dentro do prazo.”
Falta de comprovação documental?
Ebinho alertou sobre ausência de documentos da empresa: “Pedimos documentos que comprovassem o pagamento e a execução do serviço. O representante da empresa esteve presente, mas não apresentou procuração válida. Ao verificar o local, constatei que a empresa não estava lá e moradores locais também nunca a viram.”
Questionamentos sem convicção
O vereador concluiu sobre uma reunião com o executivo: “A reunião com os vereadores e representantes do executivo serviu para esclarecer a legalidade do procedimento. No entanto, alguns questionamentos permanecem sem convencimento completo. Continuamos aguardando mais informações.”
Fiscalização da festa
O vereador Ricardo Angola (PP) também comentou sobre a prestação de contas da festa de 177 anos de Caratinga. Ele destacou que, após um requerimento negado na Câmara, o ofício foi protocolado junto ao procurador do município, garantindo que a fiscalização pudesse ser realizada.
Reunião produtiva
Segundo Ricardo Angola, a reunião para esclarecer os detalhes da contratação e execução da festa contou com a participação do vereador Ebinho, de outros colegas e do representante da empresa vencedora da licitação, além dos secretários Odiel, Pedro e Lucas. “A prestação de contas foi apresentada e me pareceu bem explicativa”, disse o vereador.
Compromisso com a transparência
Ricardo reforçou o papel da Câmara na fiscalização: “Estamos aqui para fiscalizar e vamos continuar trabalhando, cobrando transparência. Todo mundo sabe da minha posição desde o início do meu mandato e vou continuar atuando em defesa da população.”
Compromisso com a população
A vereadora Zelinha (MDB) criticou a paralisação da cidade e reforçou seu trabalho diário: “Fico muito preocupada com a situação de Caratinga. A população espera saúde de qualidade e atividades para crianças. A cidade está paralisada há seis meses, mas não vou parar agora por causa de coisinhas pessoais. Meu compromisso é com o povo.”
Vacinação domiciliar
A vereadora Jéssica colocou em pauta o Projeto de Lei 36, que “Institui o Programa de Vacinação Domiciliar para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), pessoas com deficiência (PCDS) e idosos acamados ou com dificuldade de locomoção, no município de Caratinga”. Segundo a vereadora, a ideia é a obrigatoriedade da vacina domiciliar para essas pessoas, desde que tudo comprovado em laudos médicos.