DA REDAÇÃO – A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO/MG), em ação conjunta com a Delegacia de Polícia Civil de Itanhomi, deflagrou nesta segunda-feira (22) a quarta fase da Operação Tsunami. O objetivo foi combater a atuação de facção criminosa armada, suspeita de planejar ataques a instituições financeiras na região.
As investigações apontaram que dois homens estariam tramando a explosão de um caixa eletrônico em Capitão Andrade. Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Única de Itanhomi. Em paralelo, outro mandado foi cumprido em desfavor de um investigado que havia perdido a idoneidade para possuir armas de fogo, a pedido do Ministério Público.
No total, dois suspeitos foram presos em flagrante. Com um deles, acusado de envolvimento no planejamento de assalto a banco, os policiais apreenderam uma pistola calibre .40, um rifle calibre .22 e munições de fuzil calibre 7,62, além de munições de 9mm, .40, .22 e .38. Já com o segundo alvo, preso por posse irregular de armamento, foram arrecadadas uma carabina calibre .22, um rifle calibre .44, um revólver calibre .38, além de munições e acessórios.
A operação também resultou na apreensão de documentos e aparelhos celulares, que serão periciados.
Deflagrada em 2024, a Operação Tsunami já teve fases anteriores realizadas em Itanhomi e Capitão Andrade. Os investigados responderão por posse irregular de arma de fogo e munições de calibre restrito, crimes com penas que podem chegar a seis anos de prisão. Caso seja confirmada a ligação deles com ataques a instituições financeiras, poderão ser denunciados ainda por associação criminosa e crimes contra o patrimônio.
A FICCO/MG é coordenada pela Polícia Federal e conta com a participação das Polícias Civil, Militar e Penal.