Provavelmente, uma das profissões mais antigas do mundo é ser soldado. Desde o início das primeiras civilizações, sumérios, babilônios, egípcios, entre outras, existem relatos da existência de guerreiros/soldados, que tinham como missão a proteção dos seus povos e territórios.
Mas com o passar dos anos e evolução da própria sociedade, a profissão foi ganhando novos objetivos, bem como, foi se institucionalizando. Tornando-se, legalmente, um braço do Estado na vida dos cidadãos.
A Polícia Militar é um desses exemplos, pois está intrinsicamente ligada ao Poder Executivo. De modo particular, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), está completando, neste ano de 2025, 250 anos de uma vasta história. E que desde sua fundação, vem prestando seus valorosos serviços nos mais diversos rincões do Estado.
Em Caratinga, a Polícia Militar começou seus ostensivos trabalhos no ano de 1916, tendo no comando da guarnição (na época Destacamento) o Cabo Francisco Calixto de Moraes, sendo assim, um dos primeiros policiais a trabalhar em Caratinga. Entretanto, somente em 1970 a PM passou a contar com uma estrutura (sede) própria, sendo elevada à categoria de Pelotão, todavia, ainda vinculada ao 11º Batalhão da PM de Manhuaçu.
Mas em consonância com o desenvolvimento e crescimento da cidade e região, tornou-se necessário, na mesma proporção, o aumento do efetivo e da própria estrutura da PM. Assim, com o passar do tempo a PM em Caratinga foi conquistando novas categorias na hierarquia militar, e com o contínuo aumento da demanda surge a necessidade da abertura de um Batalhão.
No ano em que Caratinga completou 167 anos, 2015, um dos presentes veio com a assinatura, no dia 11 de junho, da Resolução nº 4405, que tratava da formalização legal da abertura do Batalhão, entretanto, o próximo passo seria sua efetiva construção. O que trouxe, para o período um certo desconforto perante setores da sociedade, pois o local escolhido foi o prédio da antiga Escola Estadual, conhecida como Escola Polivalente. No período citado, governava Minas Gerais Alberto Pinto Coelho; a Polícia Militar tinha como comandante-geral o coronel Marco Antônio Badaró Bianchini; e o prefeito de Caratinga era Marco Antônio Junqueira.
Coube a missão de instalação do 62º Batalhão de Polícia Militar de Caratinga, o então, tenente-coronel Sérgio Renato, juntamente com sua equipe: o major Márcio Roberto de Sousa e o subtenente Cláudio Polidório. E como diria o jargão popular: “missão dada é missão cumprida.” O Batalhão foi instalado com excelência.
Sucederam, respectivamente, o coronel Sérgio Renato (primeiro comandante), no comando do 62º Batalhão da PM, o coronel Luciano Reis, o coronel André Pedrosa, o major Maciel Silva Oliveira e atualmente está sob o comando do tenente-coronel Gustavo Gomes de Melo.
Conforme descreve o capitão Adão Ribeiro do Nascimento “atualmente, a estrutura organizacional do 62º BPM conta com 3 companhias, 10 pelotões, 18 destacamentos e um subdestacamento. A unidade é subordinada à 12ª Região de Polícia Militar. O 62º Batalhão é conhecido como “Guardião das Palmeiras”, conforme Lei Municipal nº 3.231/2011, como forma de valorizar a referência dada à cidade de Caratinga, que é conhecida como “Cidade das Palmeiras”.”
Portanto, desde 1916 a Polícia Militar vem atuando de forma significativa na prevenção e combate à criminalidade na nossa cidade e região. Com a criação do 62º Batalhão, que este ano completa 10 anos, os serviços prestados à população ganharam nova intensidade e dinâmica, reforçando o compromisso dos incansáveis militares com a sociedade caratinguense e das demais localidades atendidas pelo Batalhão.
Walber Gonçalves de Souza é professor e escritor.
Respostas de 2
Excelente texto! Parabéns ao autor e a gloriosa PM de Minas Gerais, especialmente do Batalhão de Caratinga, pelos serviços prestados para nossa sociedade!
Importante texto para a cultura das pessoas sair não conheço a história da polícia militar e a sua importância.