O Valor da Obediência a Deus-9

Um Abraço Sincero

Somos – definitivamente – a cultura do abraço. Você consegue imaginar um brasileiro, uma brasileira sem o costume do abraço?

Ou, te pergunto, quantos abraços você já deu hoje?

E em toda a sua vida, se tivéssemos “marcadores-de-abraço” (um abraçômetro), quantos seriam?

Mais um detalhe, e bem importante: O que significa esse gesto tão singelo e natural do nosso povo, seja jovem, seja idoso, seja criança – não importa: de qualquer camada social, todos – de todo tipo de tez da pele – todos amamos abraçar e receber um “bom” abraço.

“Leve aquele abraço pra ele!”

Até no final de um encontro de cunho religioso, quando as palavras se calam e os cânticos cessam, há um momento simples, mas cheio de poder: é o do abraço.

Você concordaria comigo que esse toque e afeto naturais é mais, muito mais, que ele carrega em si um tesouro: a promessa viva de Gênesis 22:18?!

Abraão obedeceu à voz de Deus e tornou-se pai de uma descendência abençoada. E hoje, cada abraço sincero seja no final de um encontro ou em qualquer situação, é um reflexo dessa promessa.

É como se disséssemos: “Você não está sozinho; você faz parte dessa família de fé.” Seja no templo, numa casa, num grupo pequeno, ou mesmo na rua, o abraço sela a mensagem de que somos filhos da promessa.

Talvez mais característico é o gesto nobre da dona Terezinha: ela espera na porta de entrada da igreja com os braços abertos para abraçar quem chega. Ela não prega, não canta, mas seu abraço diz mais do que mil palavras.

Isso também é obedecer à voz de Deus. É ser instrumento da bênção que alcança vidas com um gesto simples e verdadeiro.

Talvez essa foi a primeira vez que você pensou nesse lado tão maravilhoso desse nosso gesto tão natural.

O mundo já sabe – o calor humano é marca registrada no Brasil!

Convém lembrar que ele realmente significa muito mais que um toque, um carinho respeitoso. Ele tem a ver com aquele início da trajetória do pai Abraão.

Ele indica que fomos honrados a passar adiante a todos, indiscriminadamente, esse gesto de amor, de acolhimento e de unidade.

Pois cada abraço tem o poder de renovar a esperança, curar corações e espalhar a promessa da bênção divina.

Rev. Rudi Kruger – Faculdade Uriel de Almeida Leitão, Doctum–rudi@doctum.edu.br