Embarques
Com os embarques de 2.606.422 sacas de 60 kg em junho último, completamos o ano-safra brasileiro 2024/2025. O brasil exportou neste ciclo, 45.588.986 sacas, 1.865.570 sacas menos que as 47.454.556 sacas exportadas no ano-safra anterior, 2023/2024. Mesmo assim, foi o terceiro melhor desempenho de nossa longa história de exportadores de café, só ficando atrás do ano-safra 2023/2024 e do 2020/2021, quando colocamos a bordo 45.675.230 sacas, praticamente o mesmo volume de 2024/2025. “Termos alcançado estes números, apesar dos seguidos problemas climáticos que temos enfrentado, explica porque terminamos o mês de junho com os armazéns vazios, com nossos estoques de passagem praticamente zerados”, avalia o Escritório Carvalhaes, de Santos/SP. A receita cambial neste ano-safra 2024/2025 foi recorde. Somou US$ 14,7 bilhões.
Nova safra
A colheita da nova safra brasileira 2025/2026 avança rapidamente e se aproxima dos 70%. Os números das duas colheitas, arábica e conilon, estão confirmando as previsões de agrônomos e cafeicultores: Uma safra maior para o conilon, quando comparada à de 2024, e a de arábica, menor que a safra anterior. O benefício da nova safra de arábica preocupa, os números apontam para uma quebra acima da usual. “Em nossa opinião, no mercado cafeeiro, os fundamentos permanecem os mesmos: estoques historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos países consumidores, clima irregular e equilíbrio precário entre produção e consumo mundial”, frisa o Escritório Carvalhaes.
ICE
A semana passada foi de alta para os contratos de café em Nova Iorque e Londres. A volatilidade diária continua alta. Na sexta-feira (18), os contratos de arábica na ICE Futures US trabalharam em queda moderada e os de robusta, na ICE Europe, em alta. Os contratos de arábica com vencimento em setembro próximo na ICE Futures US, em Nova Iorque, oscilaram 1.065 pontos entre a máxima e a mínima. Bateram em US$ 3,1050 na máxima do dia, em alta de 330 pontos. Fecharam valendo US$ 3,0360 com queda de 360 pontos.
ICE II
Na ICE Europe, os contratos de robusta para setembro próximo bateram, na máxima de sexta-feira (18), em 3.407 dólares por tonelada, em alta de 95 dólares. Fecharam o pregão valendo 3.348 dólares, em alta de 36 dólares.
Estoques
Os estoques de cafés certificados na ICE Futures US caíram, sexta-feira (18), 5.006 sacas. Estão em 814.055 sacas. Há um ano eram de 818.230 sacas, caindo nesse período 4.175 sacas. Somaram queda nesta última semana de 12.859 sacas e de 15.309 sacas na semana passada. No mês de junho caíram 47.217 sacas. No mês de maio somaram alta de 74.722 sacas. No mês de abril subiram 43.192 sacas. No mês de março recuaram 35.112 sacas, e em fevereiro caíram 61.994 sacas. No mês de janeiro a queda foi de 112.385 sacas. Em 2025, até esta sexta-feira, dia 18, os estoques certificados pela ICE Futures US, acumulam queda de 165.912 sacas.
Dólar e o mercado
Na sexta-feira (18), o dólar subiu 0,72% frente ao real, fechando o dia a R$ 5,5880. Encerrou a sexta-feira passada (11) a R$ 5,5480 e a sexta-feira anterior à passada (4) a R$ 5,4240. Em reais por saca, os contratos para setembro próximo na ICE Futures US, fecharam, sexta-feira (18), valendo R$ 2.244,15. Terminaram a sexta-feira passada (11) valendo R$ 2.102,59 e a sexta-feira anterior à passada (4) a R$ 2.077,84.
Bolsa Nova Iorque
A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 11, sexta-feira, até o fechamento de sexta-feira (18), subiu nos contratos para entrega em setembro próximo 1.710 pontos ou US$ 22,62 (R$ 126,40) por saca. Em reais, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE, fecharam no dia 11 a R$ 2.102,59 por saca, e sexta-feira (18), a R$ 2.244,15. Ainda na última sexta, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou em baixa de 360 pontos.










