COLUNA ABRINDO O JOGO

Exame de faixa da Korion

O ano de 2025 não tem sido fácil para a maioria das pessoas. Porém, ainda assim, tem muita coisa boa acontecendo. Indiscutivelmente, uma dessas boas notícias é a continuação do trabalho da Associação Korion, comandada brilhantemente pelo grão-mestre Marcelo Cardozo. Está programado para o último mês do ano o tão esperado exame de faixa da Korion. Mais que um momento de avaliação dos alunos e atletas e de mensuração da evolução do Taekwondo de cada um, é também um momento de confraternização das famílias que estiveram ao lado dos filhos ao longo do ano. 6 de dezembro certamente será uma data inesquecível para todos os alunos da Korion.

A importância do exame de faixa no Taekwondo vai muito além de trocar uma cor na faixa. Esse processo é uma construção de caráter. O exame marca etapas concretas da evolução do praticante. A disciplina do Taekwondo não permite atalhos: cada faixa exige domínio técnico, respeito, autocontrole e constância no treino. O exame serve como um momento de avaliação séria — o aluno precisa mostrar que entendeu não só o movimento, mas o valor do momento.

 

Taekwondo: uma escola de disciplina

 

O Taekwondo tem ganhado cada vez mais espaço nas academias e nas escolas, não apenas como prática esportiva, mas como ferramenta de formação pessoal. A sociedade vive um tempo acelerado, com pouca tolerância à espera, ao erro e ao processo. O Taekwondo caminha justamente na direção contrária. Essa arte marcial coreana ensina que nada sólido se constrói sem rotina, respeito e autocontrole.

O ambiente de treino desenvolve uma disciplina que não nasce da imposição, e sim da consciência. O aluno percebe que cada técnica exige foco absoluto. A precisão dos movimentos só aparece quando há repetição paciente e persistente. A pressa não traz resultado. O desânimo não ajuda. O excesso de confiança derruba. O Taekwondo deixa essas lições muito claras — e o praticante as leva para a vida.

 

Leão e Oswaldo mataram de vergonha

Quando figuras tão experientes como Leão e Oswaldo escolhem um tom mal-educado para tratar de um assunto legítimo, acabam diminuindo a própria história. A crítica, em si, poderia ter sido adulta, técnica e produtiva. Eles preferiram subir o volume e baixar o nível. Esse tipo de comportamento mostra uma parte do futebol brasileiro que precisa evoluir.

Insegurança travestida de patriotismo não ajuda ninguém. O mercado é competitivo e aberto. Profissionais estrangeiros não “roubam” espaço — eles elevam o padrão. Quem está seguro da própria capacidade discute ideias, não grita para defender território. Além disso, ambos já foram estrangeiros quando trabalharam fora do Brasil — e, com toda certeza, não foram tratados dessa forma.

Pra completar, eles não têm um pingo de razão. Atualmente, não temos nenhum treinador brasileiro em condições de assumir a seleção. Basta lembrar das duas últimas Copas e das experiências recentes com Fernando Diniz e Dorival Júnior. Portanto, perderam uma grande chance de ficarem calados. Uma falta de educação e grosseria gigantescas. Pra finalizar: Carlo Ancelotti é mais vitorioso que os dois juntos.

 

Rogério Silva

📧 abrindoojogocaratinga@gmail.com

📻 @rogeriosilva89,1fm

 

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