COLUNA ABRINDO O JOGO

Regional LCD: dois jogos na rodada

 

Das três partidas previstas para a rodada do final de semana do Regional, tivemos bola rolando em dois jogos. O União de Dom Corrêa perdeu para o Esporte Clube Caratinga por 3 a 1. Na outra partida, o União de Piedade venceu o Master de Santa Bárbara por 2 a 1.

Por outro lado, o jogo entre ISOCRED e Independente Santo Antônio não aconteceu. Segundo informações, despesas com arbitragem seriam o motivo da dificuldade da equipe da ISOCRED. Porém, a direção da LCD e a coordenação da competição ainda irão se reunir com os clubes para uma decisão. Seguimos torcendo pelo bom andamento do certame.

Dentro de campo, o Caratinga segue com 100% de aproveitamento, cada vez mais favorito ao título.

Classificação:

ECC – 12 pts. (+12)

Piedade – 9 pts. (+1)

Master SBL – 6 pts. (+2)

Sto. Antônio – 6 pts. (–2)

Fluminense do Sal – 6 pts. (–4)

Dom Corrêa – 3 pts. (–4)

ISOCRED – 0 pts. (–5)

 

Futebol amador: é preciso apoiar

 

O futebol amador é uma paixão nacional. Para muitos jovens e adultos, é mais do que um esporte: é lazer, socialização, formação de valores e até oportunidade de descoberta de talentos. Porém, manter times, campeonatos e eventos não é barato. Entre despesas com arbitragem, uniformes, transporte e premiações, os custos acabam pesando para clubes e comunidades.

É nesse contexto que o apoio da prefeitura se torna essencial. Incentivar o futebol amador não significa apenas investir em esporte; é investir em inclusão social, saúde e cultura local. Ao cobrir custos de arbitragem ou premiar os campeões, o poder público fortalece o esporte, garante que mais pessoas participem e ajuda a manter viva a tradição que une gerações.

O futebol amador, quando apoiado, cria oportunidades que vão além das quatro linhas: promove cidadania, disciplina, trabalho em equipe e bem-estar. Por isso, é imprescindível que prefeituras vejam esses projetos não como gasto, mas como investimento no futuro das suas comunidades.

 

Futebol não era para preto

Muitas pessoas não sabem, mas, quando o futebol foi inventado na Inglaterra e chegou ao Brasil no começo do século passado, era um esporte praticado pela elite. Obviamente, por brancos — já que os negros haviam sido recém-libertados das senzalas por todo o Brasil.

Aliás, negros eram proibidos de jogar futebol. Depois, no profissionalismo, clubes eram proibidos de ter jogadores pretos em seus plantéis. Ironicamente, os três maiores nomes do nosso futebol são negros: Arthur Friedenreich, Leônidas da Silva e Pelé — juntos em um mesmo registro público.

Alguns artigos mencionam que os três teriam se reunido em janeiro de 1959, durante o lançamento do livro Eu sou Pelé, de Benedito Ruy Barbosa — e que, nessa ocasião, há uma fotografia de Friedenreich conversando com Pelé, com Leônidas logo atrás. Foto rara das lendas.

 

Rogério Silva

📧 abrindoojogocaratinga@gmail.com

📻 @rogeriosilva89,1fm

Colaboração: Felipe Alvim

 

Nota: Na próxima quinta-feira, dia 6, primeiro artigo Coisa de Preto, alusivo ao mês da Consciência Negra.

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