Setembro Amarelo no UNEC: quando a escuta se transforma em cuidado

CARATINGA – Setembro é o mês em que o amarelo se torna a cor da esperança, e no UNEC, a campanha ganhou voz e significado em uma programação dedicada ao cuidado com a vida. Mais do que um alerta, a iniciativa convidou à reflexão, ao diálogo e ao acolhimento dentro e fora da comunidade acadêmica. Cláudia Silveira, coordenadora do curso de Psicologia, explicou a importância da ação preventiva. “Este ano promovemos o evento durante o intervalo, ampliando a oportunidade de falar sobre a vida e levar conhecimento a jovens e famílias. Trabalhar o nosso emocional é essencial, e a prevenção deve ir além do mês de setembro, acontecendo durante todo o ano”, afirmou.

A abertura contou com uma apresentação musical que emocionou os presentes. Entre notas e versos, a arte se tornou refúgio e esperança, lembrando que a música também traduz o sentir humano e pode ser um espaço de acolhimento. O evento trouxe ainda reflexões de professores sobre a necessidade de quebrar o silêncio e falar sobre saúde mental sem medo ou preconceito. Marco Antônio, docente do UNEC, destacou: “O Setembro Amarelo é um momento de reflexão sobre o comportamento suicida, que atinge milhões de pessoas no mundo inteiro, independentemente de classe social, cor, condição econômica ou gênero. É uma questão de saúde pública.”

Entre os acadêmicos, a mensagem foi recebida com atenção e sensibilidade. Regiane Souza, aluna de Psicologia, reforçou a importância do movimento. “Mais do que um evento, buscamos conscientizar sobre nossa responsabilidade social e profissional. O teatro Vozes do Silêncio mostrou que pedir ajuda não é vergonha, é necessário. Esse movimento aproxima alunos e comunidade e reflete nossa compreensão de que a Psicologia é, antes de tudo, um exercício humano”, afirmou.

O Setembro Amarelo no UNEC ultrapassou os limites de uma campanha mensal. Ele se estende ao cotidiano, nas conversas que acolhem e nos corações dispostos a ouvir. Porque, quando a vida encontra espaço para florescer, ela se torna sempre a melhor escolha.

O evento trouxe ainda reflexões de professores sobre a necessidade de quebrar o silêncio e falar sobre saúde mental sem medo ou preconceito
Regiane Souza, aluna de Psicologia, reforçou a importância do movimento

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *